O mercado da bola
É janeiro e a bolsa de ‘mercadorias’ do futebol está em alta. Aliás, está na estrastofera. É indignante o que se pede por qualquer jogadorzinho por aí.
Analisando o escrete atleticano, verifico que, o único jogador de excelência contratado foi o Souza, em 2001.
No mais, conseguimos nos virar com revelações, promessas e veteranos. Isso até 2005, com o milagre de Washington, realizado pelo médico Constantino.
Desde então, não revelamos mais ninguém, não trouxemos promessa alguma ou salvamos qualquer veterano que pudesse fazer algo de significativo pelo furacão.
Diante da pressão da mimada torcida rubro-negra e movida por interesses excusos, a atual diretoria achou por bem em trazer jogadores caros e pagar um salário inacreditável para o rebaixado técnico Geninho.
E o que adiantou disso? Nada. Apenas e tão somente nos salvou, de novo, da queda.
Paulo Baier, Marcinho, Alex Mineiro e Antônio Lopes se perfazem às custas do Atlético, sem contribuir para o que lhes foi atribuído, ou seja, orgulhar a nação rubro-negra.
Isso sem falar do sr. Claiton, que parece não estar com muita pressa para o labor.
Jogador para atuar bem tem que estar motivado e o que motiva jogador é a possibilidade de ganhar mais.
Essa turma que está aí não vai ganhar mais. Assim, temos que acenar com a possibilidade de ganhar menos. Quem sabe eles se motivam.