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13 jan 2010 - 13h25

Que a verdade seja dita a respeito do Claiton

Lendo e relendo alguns textos, percebi que tem gente criticando a contusão do Claiton Predador ou, talvez, Traidor.

Pasmem, contusão no tendão de Aquiles é séria, tem muitos jogadores que se aposentaram cedo em virtude desta lesão, eu particularmente torço para que o nosso Predador volte com força total; se voltar meia-boca, teremos que apelar para o craque Netinho, que por sinal é o único jogador em atividade que eu conheço que consegue cansar antes mesmo que a partida comece, e em campo não faz nada de produtivo, não se desloca, muito menos enfia uma bola para um atacante na cara do gol, enfim, nunca vi o Netinho fazer uma jogada de efeito, a não ser suas cobranças de faltas que de mil, acerta uma, sem falar das cobranças de escanteio, e o jeitinho dele de se posicionar para bater na bola, é de chorar, infelizmente este aí não conseguiram negociar ainda, também, nem todo mundo é cego.

Voltando ao assunto Claiton, gostaria de declarar uma coisa. Quando ele foi vendido para aquele time de cerveja, Saporo, eu tive o prazer de assistir um jogo no Eco Estádio ao lado dele, foi aquele famoso empate com o Jotinha, onde perdemos a ivencibilidade do Furacão 2008. Bem naquele jogo, foi dado a notícia de que o Claiton seria vendido. Perguntei a ele o que estava acontecendo, ele me disse: “Olhe, por mim eu ficaria aqui no Atlético, sem reajuste de salário, sem nada, pois foi aqui que eu fui reconhecido, onde me tornei ídolo, infelizmente o presidente do clube, (até então o seu MCP) só pensa em dinheiro, nada mais, a minha saída do clube lhe renderá muito dinheiro, é por isso que eu vou embora, contra a minha vontade, disse Claiton.

Concordo que a venda do Claiton e o empréstimo do Ferreira para as Arábias foi uma atitude desastrosa, se sou eu o técnico do clube, pedia as contas e me mandava também. Quem diria seu Nei Franco. Na verdade, Nei Fraco, técnico que monta time só com onze jogadores, gosta da mesmice, não inova, então deu no que deu, na época perdemos os dois meias que eram titulares, assim perdemos o Estadual, Copa do Brasil e o Brasileirão, sem comentários. Credo, vamos esquecer essas coisas ruins, ano novo, vida nova, nosso Furacão está novamente na elite do maior futebol do mundo, representando nosso querido Estado do Paraná, onde se tem muitas malárias, mas o nosso Atlético nos faz esquecer essas aberrações. Sorte da cidade de Curitiba que, há 85 anos, este gigante foi fundado para alegrar e fazer a diferença nesta capital tachada como a mais fria do país. Nós atleticanos fazemos a diferença com o nosso fanatismo, alegramos a cidade com as cores vermelhas e pretas, chega de folhas verdes, orelhões verdes, até Papai Noel foi verde por aqui, coisa de Jaime Lerner, quanta mediocridade, ninguém merecia, muito menos nós, que somos a referência do Estado. Sempre fomos o gabarito do futebol paranaense, o espelho para que outros seguissem, isso vem de longe, desde 1968 com Jofre Cabral e Silva, que iria fazer um Atlético forte naquela época, o destino quis que continuássemos sendo referência, até os dias de hoje, vimos que alguns clubinhos tentaram caminhar no nosso ritmo. Pergunto a vocês, o que aconteceu? Remendaram o museu, disfarçaram a fachada com texturas compradas ainda na Sul Brasileira Tintas, lembram? Caíram duas vezes em cinco anos para a segundona e as dívidas cresceram com o Bradesco, agora entro na vida deles o BMG, coitados, os aposentados e pensionistas vão morrer mais cedo torcendo para estes timinhos de segunda categoria, timinhos amadores.

Feliz sou eu por ser atleticano. Valeu, papai Osvaldo, muito obrigado, padrinho Nato (in memoriam), saudações tio João (in memoriam), enfim, eu sou mais um privilegiado como vocês. Faça como eu, agradeça muito, mas muito mesmo as pessoas que fizeram você ser um atleticano. Valeu, torcida, feliz 2010!



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