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21 jan 2010 - 15h41

As escolhas erradas

Me surpreendi ao assistir o bando que vestiu o fardamento rubro-negro na partida de ontem contra o valente Operário.

Se contra o Toledo uma certa justificativa seria o calor, gramado alto, falta de ritmo de jogo e início de temporada com deficiente preparo físico mais a empolgação e superação do adversário, não vejo explicação razoável para o que aconteceu ontem na Baixada a não ser deficiência técnica.

E escolhas – ou apostas – erradas.

Sem qualquer apego a casuísmos o bandeiras políticas internas, o Atlético Paranaense de hoje me parece muito menos transparente do que na época do Mário Celso Petraglia.

Durante o período do maior Presidente atleticano de todos os tempos minimamente havia certa coerência. Sabíamos com o que concordávamos e discordávamos. Agora não mais.

Em nome de uma aparente democracia uma direção estéril, com pinta de boazinha, cordata com a imprensa e alheia ao que realmente interessa: resultados no futebol.

Alguém já assumiu a responsabilidade pelo afastamento do Rafael Moura ? O motivo que Ronaldo veste a camisa se possui contrato até maio deste ano ? Por que algumas contratações apenas permaneceram treinando ? Por que Pimba foi relegado a segundo plano e Kaio joga ?

Talvez a única explicação plausível é que a instituição Atlético Paranaense tem por primazia servir ao interesse de alguns em detrimento de objetivo maior: sua massa de adeptos.

É hora de deixarmos a ilusão de lado e reconhecermos que as escolhas desta diretoria que aí está estão plenamente equivocadas.

Muitas coisas erradas. Mentalidade, direcionamento, parcerias, pessoas enfim.

A nossa base não revelou mais do que quatro jogadores em condições de integrarem o grupo principal. E é fácil defini-los: Neto, Manoel, Alexsandro e Marcelo.

E não quero cometer injustiças com alguns que sequer tiveram oportunidade com a sagrada camisa atleticana.

Questiono as razões de não dispormos de um grupo B para a realização de partidas amistosas visando o aproveitamento de vários atletas com vínculo contratual com o CAP.

Questiono este princípio de sermos os maiores na teoria mas não na prática.

Questiono estas incertezas e a inexitosa mentalidade de que somos um clube de ponta fazendo com que os atletas sejam alguma coisa parecida com espectros de homens.

Futebol não se faz sem simplicidade, sem vontade e sem humildade. Valores que nos faltam acima de tudo.

Parecemos uma nau sem rumo a serviço do interesse de poucos.

Carecemos de reformulação urgente e imediata.

Nosso maior rival, alquebrado pelas circunstâncias, promoveu uma mexida geral que pode nos servir de exemplo. E não falo apenas pelo resultado da partida de ontem.

Esta aparente soberba e auto suficiência nos levará a um desastre previsível a curto e médio prazo.



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