O despertador
O ano começou, apenas. Para o Atlético definitivamente ele ainda está recluso aos muros do CT do Caju, com os despertadores soando a partir das 6 horas. Poderia ser um enaltecimento da estrutura maravilhosa, da base espetacular que ficou da Taça São Paulo de 2009, ou ainda, oras, as contratações de um dos jogadores que mais fez gol no último brasileiro. Así, como no, tenemos dos colombianos, gracias!
Não sejamos inocentes, o futebol moderno exclui aqueles que não mostram competência, isso independe de idade. Vejamos, é inconcebível a displicência de alguns jovens jogadores atleticanos. Meus caros, é futebol profissional, não amistoso de 5º séries no colégio. Isso ficou bem claro no jogo de ontem, os novos valores, apesar do esforço de alguns, não mostraram capacidade para jogar no Atlético. A radicalidade se faz em cima dos fatos, e eles não são nada agradáveis.
A derrota é parte de qualquer esporte, porém, ser derrotado sem maturidade é um indício de que é preciso atitude. Fundamento que não apareceu na partida de ontem. Sem tirar o mérito do Operário Ferroviário, mas ser derrotado por uma equipe aquém da terceira divisão, que estava há mais de 15 anos longe da elite do Paranaense, foi a maior vergonha para o Atlético em anos.
O despertador precisa soar mais cedo no CT do Caju.