O Atlético e a ‘cobra cega’
Quarta-feira, 27 de janeiro de 2010, 21h10. Lá estava eu no meio da redação do jornal que trabalho, super irritado com o fato de eu não poder rever o meu time de coração que, desde que deixei Curitiba com minha família, posso ver em raras oportunidades.
Esava literalmente, fu**** da cara. Já passava das 23h10 quando chego ao bar do Seu Geraldo para assistir os momentos finais da partida, mas alguns me falam: Cara não sei o que estava pior para ti, trabalhar até essas horas, ou ver essa pelada sem vergonha entre dois timecos.
Alguns ‘não-atleticanos’, torcedores de paulistas, gaúchos, cariocas e afins, que estavam no bar, me perguntam: Como é que vocês tem coragem de tomar chuva na cabeça para ver um joguinho desse. Eu já na minha irritação, quase tenho uma reação insensata de mandar todos eles a merda e quem sabe começar uma grande confusão.
Mas enfim, todo esse resumo da minha noite de quarta-feira, tem um único objetivo, mostrar o quanto é importante para nós o nosso time. Há vários anos sai de Curitiba e rumei para o interior com a família, e, talvez, não compreenda o que se transformou o Atlético, mas só acredito que algo poderia mudar com ‘radicalização’.
O que nos impede de cobrarmos, não apenas via internet, a saída do nosso presidente de ‘família coxa-branca’ e nosso diretor ‘paranista de carteirinha’. O Atlético está cada vez mais frio com essa dupla comandando o nosso clube, e até o tempo aqui em Cascavel, mudou um pouco e a noite esteve um tanto gelada, não somente em campo.
Infelizmente, a dupla Mole-e-Cenho não está nem aí para esses ‘protestos virtuais’, tampouco lêem sobre assuntos relacionados ao Atlético, pois estão mais preocupados como outros intere$$e$.
Essa diretoria promete muito, mas acredita que com um delegado que só pensa em defesa (que poderia voltar a segurança pública no estado do Rio de Janeiro), nosso time passará a jogar o fino da bola. O delega adora experiências e nenhuma dá certo. Colocar o Manuel de lateral e deixar a dupla varzeana Chico e Rhodolfo na zaga é muita inteligência. O Lopes é tão retranqueiro que ainda acredita que o Wallyson é atacante. Alguém acredita? Para mim, parece mais um zagueiro adversário, pois deve odiar fazer gol.
Salvo o Azevedo, Valencia e o Bahia, o que nos resta? Talvez um goleiro promissor, e, os até agora, esforçados Bruno Mineiro e Tartá, que podem ainda despontar. De resto, pode mandar tudo para o Goiás e Botafogo, junto com Rafael Moura e o Antônio Carlos.
Para terminar, leio que o Kléber Pereira foi anunciado pelo Inter. Parece piada, mas nossos comandantes falaram que o Incendiário não servia para o Atlético, ou para Lopes quem sabe, mas serviu para o elenco inferior do Inter.
Voltando a saga da quarta-feira à noite, fui dormir perto da 1h desta quinta, sabendo que não foi de todo ruim ter trabalhado até mais tarde, para não acompanhar um time que não consegue ganhar da tonta cobra-cega!.