Concordo plenamente com a diretoria em vender jovens valores, ainda mais se tratando de um lateral que não é lateral e que joga improvisado no meio como volante. Se os valores são realmente esses que dizem por aí, cerca de três milhões, nossa, vendam logo, pois precisamos no mínimo que vender mais uns 35 jogadores deste nível para podermos concluir a nossa Arena para a Copa do Mundo.

Vale lembrar que agora existe esta tal de Lei Pelé que apareceu somente para fo*** os clubes reveladores de talentos. Há treze anos era uma beleza, apareciam jogadores de todos os cantos do Brasil a preço de banana, trocados por chuteiras usadas ou por dentaduras. O jogador cumpria o seu contrato, o clube usufruia do futebol do jogador até vendê-lo por um caminhão de dinheiro; até aí eram recusadas várias propostas vindas do mundo todo.

Tudo isso acabou, hoje vemos falar apenas das multas rescisórias, pois é a única fonte de dinheiro que sobra para o clube. Faz-se um contrato longo; caso o jogador não cumpra o contrato, paga-se a multa rescisória como forma de pagamento.

Eu estou ciente que deveremos formar jogadores e vendê-los antes que vençam os seus contratos, para que o clube possa levantar rendas para se manter e para se preparar para a conclusão do estádio. Creio eu que a diretoria não pensa apenas no presente, tem um futuro muito difícil pela frente, teremos que fechar a Arena em virtude das construções e depois para a Copa. Até lá, onde mandaremos nossos jogos, no Pinheirão? Acho que não vai ter outro jeito, isso nada importa, o importante é que temos estrutura para formar jogadores, isso já basta.

Resumindo, esta Lei Pelé é brincadeira, infelizmente os clubes estão nas mãos dos empresários que pintam e bordam com os seus jogadores e quem perde somos nós, o clube e principalmente a sua torcida.

Vai um aviso para a diretoria, vender é preciso, mas precisamos urgentemente de qualidade no nosso setor de meio-campo, ali não tem como improvisar, só sabe jogar quem realmente é da posição, então, por favor, contratem um meio-campista, é disso que hoje nós mais precisamos.