Paulo Perussolo

Nesta semana, as páginas policiais invadiram o noticiário esportivo. O programa 190, da CNT, divulgou na segunda-feira que homens armados teriam perseguido o zagueiro Manoel até o CT do Caju na noite de domingo, logo após a vitória atleticana sobre o Paraná Clube por 1 a 0.

A Polícia Militar foi chamada e fez uma busca pelos suspeitos, mas não conseguiu localizá-los. O diretor de futebol Ocimar Bolicenho, em entrevista ao site Terra, desmentiu parcialmente a versão apresentada pelo programa policial. Segundo ele, “um homem, aparentando estar alcoolizado, foi até a portaria do CT, dizendo que estava armado e que iria entrar, mas a PM foi acionada e resolveu tudo”.

Já o empresário do zagueiro, Neco Cirne, disse não acreditar que o jogador tenha se envolvido em uma confusão. “Com certeza deve ter sido um torcedor querendo fazer cobranças”, afirmou ele à Gazeta do Povo.

Até o momento, o jogador não havia se pronunciado. Na noite desta terça-feira, a reportagem da Furacao.com conseguiu conversar com Manoel para elucidar o que realmente ocorreu. “Fiquei chateado em ver meu nome envolvido em algo que nem existiu. Chegaram a falar que eu fui a uma balada, coisa que nunca faço, além disso, tinha que estar no CT até às 23:30, já que nosso voo para Cuiabá era no início da manhã do dia seguinte. Estou focado no Atlético e na estreia pela Copa do Brasil, que é nosso principal objetivo nesse primeiro semestre e a torcida pode ficar tranquila que os boatos não vão atrapalhar minha concentração”, esclareceu.