9 mar 2010 - 0h58

Saída de Delegado não estava prevista

A demissão do técnico Antonio Lopes causou surpresa em quem recebeu a notícia na noite desta segunda-feira. Normalmente, treinadores perdem seus empregos após uma situação de desgaste em função de uma sequência de resultados negativos.

A campanha do Rubro-Negro neste ano era mediana. Apesar de só ter perdido um jogo e contar com a melhor defesa do Campeonato Paranaense, o time não vinha jogando bem. Enfrentou dificuldades em jogos contra times tecnicamente inferiores, como Vilhena, Operário, Toledo e Cascavel. Para se ter uma ideia, ainda não enfrentou nenhuma equipe da Série A neste ano.

Assim, o Furacão não conseguiu se impor no Estadual. Ocupa a segunda colocação, com quatro pontos a menos que o Coritiba. No clássico, não passou de um empate, mesmo jogando em casa.

Apesar desse retrospecto, a saída de Lopes não era esperada neste momento. Em primeiro lugar, porque o presidente Marcos Malucelli insistia na tese de que não trocaria o técnico na sua gestão. Depois, porque o próprio técnico fazia planos para o futuro próximo. Em carta recentemente divulgada em seu site, Lopes prometeu que o time começaria a render mais durante o mês de março.

Além disso, também não existia pressão da torcida pela queda de Lopes. Durante os jogos, a torcida não gritou de forma veemente pedindo a demissão dele.



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