O Fala, Atleticano é um canal de manifestação da torcida do Atlético. Os textos abaixo publicados foram escritos por torcedores rubro-negros e não representam necessariamente a opinião dos responsáveis pelo site. Os autores se responsabilizam pelos textos por eles assinados. Para colaborar com um texto, clique aqui e siga as instruções. Confira abaixo os textos dos torcedores rubro-negros:
14 mar 2010 - 13h17

Impresa ‘Marrom'(?); Diretoria alienada

O Atlético afunda cada vez mais no ostracismo e na mediocridade, conforme já escrevi neste espaço.

As provas são irrefutáveis.

Na mídia nacional não se fala mais em furacão (isso mesmo, com letra minúscula, que é o atual merecimento!?).

O time, então, nem se fala. Uma lástima em termos de ‘comando’ (ah ah ah ah ah; pergunto: será que alguém dessa diretoria sabe o significado desta palavra?) e de ‘técnica’ (novamente gargalhadas).

O Atlético virou uma piada. De mal gosto.

Alguém pode dizer o que o Sr. Ocimar Bolicenho está fazendo aqui?

Ex-Presidente do Paraná… Só por isso, em minha opinião, sequer poderia ser cogitado para o cargo de Diretor de Futebol, na minha opinião, o posto mais importante do Clube. Afinal, pode a atual diretoria não acreditar, mas acho que todos os torcedores sabem que o futebol, no clube, deve (deveria) ser prioridade.

Um simples raciocínio a respeito do Sr. Ocimar Bolicenho: só foi o cidadão sair do Santos e vir para o Atlético, para o clube paulista se acertar e virar a sensação do Brasil. Ano passado, com Ocimar à frente do Santos, os paulistas estavam relegados à mediocridade, transportada, doravante, para o nosso coitado Furacão (ou é furacão, ou é ventinho!?!).

Pergunto: quem está sendo beneficiado com o sofrimento atleticano, com essa masmorra onde estamos trancados e sendo açoitados (até mesmo por um Iraty da vida)?

Um exemplo que me chamou a atenção: segundo a imprensa, um tal de Gerônimo, contratado pelo Atlético, teria sido uma aposta pessoal de Ocimar Bolicenho. Só isso já basta para demonstrar que esse cidadão, Ocimar, não tem o mínimo comprometimento com o Clube e, pasmem, tem o aval da esplêndida (aha ha ha ah!) diretoria (isso mesmo, com d minúsculo, que é o que merecem). Ora, jogador que é aposta do Diretor de Futebol?

É brincadeira. E de mal gosto. Amadorismo total e completo.

Os Diretores passam, o que fica é o patrimônio do clube (se é que essa Diretoria vai deixar algum, tamanha a destruição que estão fazendo, especialmente moral, de nosso querido Atlético).

Isso mesmo, essa Diretoria que está aí está vilipendiando o nome do Atlético, está destruindo o patrimônio moral do clube.

E pasmem, segundo algumas pessoas relatam, os Diretores do Atlético estão ‘perdendo a paciência’ com a imprensa, que dizem ser ‘marrom’. Dizem que a imprensa não valoriza os feitos do Rubro-Negro (!?!?).

Os atuais ‘dirigentes’ do Atlético sustentam que ao invés de falar sobre a mediocridade do time e das acachapantes derrotas e apresentações sofríveis, deveriam os jornalistas enaltecer o melhor CT e o melhor estádio (na América do Sul, bem dito).

Vamos esquecer do futebol minha gente, é o recado da diretoria.

Viva o CT, viva o Estádio (!?!?!?).

Segundo a diretoria, os torcedores devem mudar os gritos de guerra. Chega de ‘Uh! Caldeirão’, vamos passar a gritar: ‘Estádio, Estádio, Estádio’, ou, ‘Viva o CT, Viva o CT, Viva o CT’, ‘Grama, Grama, Grama, Grama’, ‘Tijolo, Tijolo, Temos o melhor Tijolo do Brasil’….

Vai ser engraçado. Peraí, melhor refrasear. Vai ser uma idiotice completa. Dá raiva.

O Atlético vai ser a primeira e única torcida do mundo a torcer por pedaços de tijolos e de grama.

É isso que a Diretoria quer.

Nos transformar, os briosos torcedores atleticanos, em idiotas complacentes, em fantoches ignóbeis. Esse o objetivo da diretoria.

De minha parte não aceito.

Entendo que tudo deve mudar.

Não aceito pensar como a diretoria, de que tudo está uma maravilha, que nada importa se temos um ‘grande patrimônio’.

E eu que pensava que o maior e único patrimônio real de um clube é a sua torcida, são os títulos. Pelo menos é assim que eles pensam na Europa.

Na Europa, os clubes inclusive têm donos. Mas não importa. Ninguém vai ser dono da torcida do Manchester United, por exemplo, ou dos títulos consquistados. Como dito, a torcida é o maior patrimônio do clube. E os títulos também. Pouco importa o aspecto físico-patrimonial. A Inter de Milão (atual tetra-campeã da Itália) não tem Estádio. O Milan, sete vezes campeão da única competição decente de futebol do mundo, a UEFA Champions League, também não tem estádio.

Logo, essa ‘mágoa’ da diretoria com a imprensa, de que não se valoriza o patrimônio, é pura balela. Conversa para boi dormir.

O que interessa é o futebol. São as conquistas.

Quero torcer por um time, uma equipe competitiva, que tenha garra. É claro que ganhar é legal e importante, mas, no mínimo, a equipe tem que ter competitividade. E nem isso se vê no atual Atlético.

Chega a ser, inclusive, engraçado. Raciocinem e relembrem. Enquanto o CT não estava pronto, apareceram Lucas, Jadson, Fernandinho, apenas para citar alguns.
Agora que o CT está pronto, o Atlético não revela ninguém. Absolutamente nada (!). Ou revela talentos que são dispensados, ignorados e vendidos, sem que a torcida fique sabendo.

Assim, pergunto: em benfício de quem, ou do quê, existe esse CT? O que é feito lá?

Pouco me importa que a seleção vai ficar hospedada por lá, ou que o Dunga ‘achou maravilhoso’. Aliás, prefiro que ele fique brincando com a Branca de Neve.

São tantas informações e pensamentos desconexos dessa diretoria que chega a ser perda de tempo (e é) falar a respeito.

O fato é que cansou.

Não aguento mais justificar para meus amigos (não os Coxas, pois não tô nem aí para eles) que moram em outras cidades, em outros estados: ‘Ah, o time é ruim mesmo, mas o que importa, temos o melhor CT e o melhor Estádio’. Esse discurso está ficando, chato, repetitivo. E velho.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…