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19 mar 2010 - 22h42

Sempre ele e sempre por ele… meu Furacão!

Hoje venho aqui contar uma de minhas loucuras que já fiz pelo meu Atlético Paranaense…

Resido em Florianópolis desde 1998, antes morava em Cascavel, onde cresci e vivi maior toda minha infância. Aos meus 16 anos de idade (recordo até hoje esse dia), estava eu em casa na hora do almoço, na mesa, comendo aquela comidinha da mamãe, ‘que esteja com Deus agora’, e vendo o Globo Esporte sem ter muito interesse por futebol, pois só me preocupava com escola. Vi uma matéria de um tal de Atletiba, na qual havia um jogador que fazia gols e subia em um alambrado e a torcida ficava louca com isso. Ali nascia um verdadeiro atleticano. Daquele dia em diante me tornei o mais apaixonado e fanático atleticano, como dizem meu amigos, pois dizem que sou chato com esse meu time.

E hoje, com esses 86 anos de vida, meu time significa muito pra mim, pois já fiz barbaridades por ele. Cito uma delas aqui….

Em 2005, na final da Libertadores contra eles… pedi folga em meu serviço e meu patrão, figueira rachado, fez questão de me negar, mas dei um jeitinho e consegui o meio dia do dia seguinte. Porém, havia mais entraves pra poder ir ao jogo das nossas vidas. Minha mulher foi mais umas. Quando disse que iria a Porto Alegre ela disse que não acreditava, que não tinha cabeça em gastar dinheiro com isso – catarina, né…rs. Mas mal sabia ela que nem dinheiro eu tinha para ir ao jogo. Como sou conhecido aqui como atleticano chato, tenho muitos amigos e foram eles quem me arrumaram a grana para ir ao jogo – algo, se não me engano, entre 60 ou 65 reais -, só dava pra ir, mas fui mesmo sabendo que para voltar seria aquela dificuldade. Saí de Florianópolis às 24 horas e cheguei lá umas 6:30 da manhã. Pense no frio, fiquei congelado, muito frio mesmo e eu sem roupas quentes. Fui direto para o estádio. Chegando lá, eram mais ou menos umas 9 horas, só havia bambi… me fizeram tirar a camisa da Fanáticos, levei até uns tapas, mas como eram uns japinhas burguezinhos foi até legal. Mas apanhei um pouco, fiquei até preocupado, pois nossa torcida não chegava nunca; só chegaram pra valer lá pelas 6 horas da tarde. Aí que foi bonito de ver, a gambazada saiu de dentro de uma escola de samba próxima ao Beira-Rio e o foram pra cima da caravana. Não deu tempo pra nada, feio de ver, mas como acho isso meio errado, fiquei meio sem ter o que fazer, porque era forte mesmo a cena, como aquela do dentro do estádio. Por fim, jogo rolando, chuva fina, o tal do uruguaio lugano batendo até na mãe dele, ficou 1 x 1. Fim de jogo, aí que veio a parte emocionante pra mim, fui correndo para a saída e fiquei pedindo carona. Caraca, muitos carros com 2 pessoas, microônibus, ônibus, até que um cara cabeludo começou a gritar de dentro de um Gol bola que já estava lotado, dizendo: “Hei, vocês não vão dar carona pro maluco aí… ele é dos nossos, pô… é assim que vocês mostram que são unidos é?” Velho, apareceram mais de 10 caronas, tive até que escolher como eu viria embora.

Aproveito pra mandar um abraço pra esse cara cabeludo e se você ler essa matéria, mande um contato, pois gostaria de retribuir a gentileza.

Assim termina minha história de loucura por meu Furacão…

Que Deus esteja conosco, nação atleticana…



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