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20 mar 2010 - 18h26

[Promoção 86 anos do Atlético] Amor à primeira vista – 10 anos de um atleticano

Nasci e cresci em uma cidade de médio porte no estado de Santa Catarina. Por falta de um time competitivo na cidade, bem como por influência de familiares e da mídia, acabei compelido a torcer um time rubro-negro, mas com sede no Rio de Janeiro.

No final de 1999, meu pai foi transferido no emprego para a cidade de Curitiba. Logo, observei a possibilidade de torcer por um time da cidade em que eu iria morar, indo assistir os jogos no estádio, torcendo de verdade, e quem sabe até conhecendo os jogadores.

Contudo, havia um problema, para qual time torcer? Atlético, Coritiba ou Paraná? De princípio, senti uma atração inicial pelo Atlético, afinal, ele tinha o estádio mais moderno da América Latina, estava classificado para a Libertadores e possuía as mesmas cores do meu antigo time. Mas, para não cometer nenhum equívoco, resolvi assistir um jogo da cada time, começando pelo Atlético. Contei o plano ao meu pai, que topou me acompanhar na jornada.

Logo que olhei a tabela e vi que o próximo jogo era o Atletiba do dia 26 de março. Fui a loucura. Meu primeiro jogo seria um Atletiba, um clássico, que iria ajudar a tirar minha dúvida. Mas da euforia veio a depressão. Por não conhecerem a Baixada, e por eu ter apenas 13 anos, meus pais não acharam seguro assistir a um jogo com tanta rivalidade. Acabei vendo pela televisão, um 3 a 2 histórico, com um gol de Lucas as 45 do segundo tempo, e eu já era quase atleticano.

Faltava apenas o teste final, um jogo na Baixada. No final de semana seguinte o jogo prometia ser tranquilo, contra um jovem Malutron. Com meu pai ao lado, coloquei uma camiseta vermelha e fui ao estádio. Já na bilheteria, meu pai perguntou ao vendedor qual era o lugar mais “família” do estádio, e o rapaz indicou o setor Buenos Aires superior. Destino decidido. Entrei no templo pela primeira vez.

A bateria já ecoava pelos corredores. A torcida começava a ensaiar os cânticos até então desconhecidos por mim. Comprei uma pipoca e uma coca. Pisei na arquibancada e vi aquele estádio perfeito, rubro-negro, padrão europeu. Experimentei algo que até então nunca havia sentido até então, que depois vim a descobrir que se chamava paixão.

Começou o jogo, e o poderoso Atlético logo sofreu 2 gols de um time fraco. Eu seria um pé frio? Seria um sinal? Eu não deveria ser atleticano? O segundo tempo mostrou que eu estava errado. O Furacão fez 3 gols. Virada. Perfeito. Como deveria ser o primeiro jogo de alguém que acabara de se tornar atleticano, e passou a vestir a camisa rubro-negra por amor.



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