[Promoção 86 anos do Atlético] Amor que gera vida!
Meu amor pelo FURACÃO começou muito antes do que minha memória é capaz de registrar.
Por isso me valho dos registros paternos para iniciar esta história, que retrata o mais puro, sincero e verdadeiro sentimento de amor:
Quando criança, quase que bebê, proporcionei à minha mãe a primeira desilusão, ainda sem saber falar direito, e apenas ensaiando papa e mama, eis que surge a primeira palavra, que para a surpresa, principalmente da minha mãe, foi Atélico, assim mesmo, ‘comendo’ e trocando palavras, enunciei, antes mesmo de saber por que vim ao mundo, o nome daquele que seria por todo o sempre meu querido Furacão.
O tempo se passou e o que vem a seguir já faz parte da minha memória, meu pai atleticano, vibrava comigo, pois sabia que havia gerado um fanático atleticano, pois meu sentimento foi expontâneo, e desta forma conversavamos e iamos aos jogos.
O Atlético que comecei a acompanhar era aquele de 1993, fase ruim, dolorida tiração de sarro dos amigos verdes e vermelhos, mas eu sempre tinha argumento, o mais usado é que tínhamos a torcida mais vibrante.
Hoje não só a mais vibrante, como a maior, além de termos conquistados títulos.
É, a fase mudou, e em 1995, eu e meu querido irmão (este não muito ligado em futebol), fomos à Baixada, que nem estava lotada, mas como fervia nosso velho Caldeirão naquele jogo contra o Central.
Goleamos, 4 a 1, e FURACÃO campeão brasileiro da segundona, meu irmão vibrava muito, assim como eu, realmente o estado de êxtase que sempre toma conta da nossa maravilhosa torcida havia pego aquele rapaz que nem era ligado em futebol e ainda hoje temos um pedaço da rede daquele jogo, que ele ajudou a tirar, muito bom lembrar disso.
Para resumir minha história, vou relatar outro ponto emocionante da minha vida. Sempre fanático eu era apulpado pela família, pois nas palavras deles, ‘só quer saber de Atlético’, sempre com o radinho, camiseta, conversando e discutindo sobre o Furacão.
Então, vou ao fato. Em 2001, eu faltava emprego para assistir um time comandado por Geninho, orquestrado por Souza, Gabirú, Kléber e Alex Mineiro, entre outros.
Naquele ano este time tornou se campeão brasileiro, naquele ano eu completei 21 anos de idade, no mesmo ano, no mesmo mês, no mesmo dia. Eu nasci em 23 de dezembro de 1980.
Que presente… meu amor, minha vida… meu Furacão!