Reza a lenda contada pela minha mãe que, quando ela estava grávida de mim, quando nós passávamos perto da Baixada (a velha), eu ficava muito agitado dentro dela. No início eu era o ÚNICO atleticano na família (minha mãe também é por minha causa), contrariando a todos que são paranistas, coxa-brancas, colorados. Meu pai tentou fazer que eu seguisse o exemplo dele e fosse corintiano, mas meu coração falou mais alto. A primeira vez que fui a um jogo foi em 2006, depois de muito implorar para ir. Hoje sou sócio e não consigo me imaginar torcendo para outro time, senão o meu FURACÃO, que às vezes me desespera, e também me dá muitas alegrias. Mesmo nas horas mais difíceis, tenho orgulho em falar que sou ATLETICANO. Dizem que sou muito fanático pelo FURACÃO e sou mesmo. Nesse aniversário de 86 anos, vou comprar a nova camisa, a nova revista, vou comemorar como um legítimo ATLETICANO que eu sou.