[Promoção 86 anos do Atlético] Como começou…
Eu me lembro de quando eu tinha uns 5 ou 6 anos e meu tio, que era solteiro na época, estava assistindo a um jogo na TV, provavelmente da seleção brasileira. A outra seleção, não lembro qual, estava de uniforme vermelho. Então meu tio me falou que era para torcer para o time de amarelo e eu teimei, disse que queria torcer para o time de vermelho. Mesmo nem sabendo nada de futebol, continuei torcendo para o time de vermelho e meu tio continuou brigando comigo, porque eu estava torcendo para o time errado.
O tempo passou, comecei a estudar no Colégio Santa Cândida, conheci alguns amigos e sempre fui perna de pau, não torcia pra ninguém e nem me interessava por futebol.
Até que um dia o pai de um amigo resolveu levar ele e eu para um jogo no Couto Pereira, entre o Coritiba e ‘não sei quem’. O Coritiba ganhou, mas nunca mais quis saber de pisar naquele estádio, nem gosto de lembrar dessa parte.
Alguns anos depois, sob influência dos amigos da rua, comecei a torcer pelo Atlético, mas sem me empolgar muito. Até que um desses amigos, o André, me convidou pra ir num jogo no Pinheirão junto com o pai dele. Atlético e Londrina, o Furacão precisava marcar dois gols para a decisão ir para as penalidades, fim de jogo, 2 x 0 pro Atlético e pênaltis, o CAP perdeu… Mas o que ficou gravado em mim foi a garra, a força, o entusiamos da torcida. Ali me apaixonei e virei rubro-negro de vez…
Muito tempo depois, já com a Arena construída, mas nunca vista por mim, uma amiga, a Patrícia, na época com menos de 15 anos, me ligou pedindo para que a acompanhasse num jogo entre Atlético e Malutrom, porque só assim o pai dela deixava. Tinha promoção, comprava um ingresso por R$5,00 e ganhava um de mulher. Ventania em campo, 2 x 0 pro Malutron e depois a virada! Que euforia, foi meu primeiro dia rouco depois de um jogo na Arena e cada vez mais a paixão crescendo.
Depois veio o título de 2001, outros jogos memoráveis e hoje sou sócio, acompanhando o dia a dia do Furacão.