Enfim um jogo que realmente representava um desafio para o Atlético nesta segunda fase do certame estadual. O confronto diante do Paraná Clube era de extrema importância para continuarmos lutando pelo bicampeonato estadual e, com certa dose de dificuldade, conseguimos o objetivo.

Digo certa dose de dificuldade mais pelo rendimento do próprio Atlético do que pela qualidade do adversário em si. Todos sabem que o Paraná Clube vive problema$ interno$ e que montou um time às pressas em 2010. Já nós, mantivemos a ‘base’ (sim, a famigerada) de 2009 e trouxemos algumas peças. A se destacar a nova dupla de ataque do Furacão: Javier ‘Pepe’ Toledo e Bruno Mineiro.

O Atlético teve dificuldade para vencer o time do puxadinho porque não repetiu as boas atuações dos jogos anteriores. Inexplicavelmente Leandro Niehues sacou Netinho do time e colocou o ‘trotador’ Alan Bahia na meiúca. Talvez a maratona de jogos desta fase esteja começando a pesar também. Maravilha de calendário o do futebol brasileiro.

Do jogo de ontem, palmas para a bravura de Rhodolfo, a monstruosidade de Manoel e a desenvoltura de Chico na zaga. Aliás, a zaga rubro-negra só não merece mais elogios do que Javier Toledo, autor do gol da vitória.

Cada vez mais a vontade, Toledo demonstra que vestiu a camisa rubro-negra para não tirá-la mais do corpo. Ontem foi apenas o seu segundo gol com o manto sagrado, mas suas atuações já caíram na graça da torcida, fruto de sua dedicação e raça em campo. Aliado a isso, o argentino concilia inteligência e solidariedade em campo. Já é peça fundamental no time em 2010. Ponto para a diretoria.

A de se comentar a esdrúxula tentativa de comparação entre o argentino verde e o rubro-negro, feita pela imprensa paranaense, na semana passada. Mais uma tentativa desesperada de entoar que os verdes têm algo melhor do que nós. A única semelhança é o fato dos dois serem argentinos, e para por aí. Ariel e Javier têm características completamente diferentes. Não adianta querer comparar alho com bugalho.