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9 abr 2010 - 22h35

A verdadeira Glória

Nenhuma pedra nos tirará a honra.

Reporto-me à época grega: mais precisamente entre a guerra entre a aliança grega contra a “intransponível” Tróia. Deixo de lado as análises históricas, uma vez que não terminei de ler a Ilíada de Homero e, ainda que tivesse obtido êxito nessa empreitada, teria grande dificuldade de narrar a história pela perspectiva homérica, posto que aqueles versos são confusos pra diabo.

Vou me utilizar da imagem mental do filme TRÓIA – a readaptação da leitura homérica – quando Pátroclo (no filme era primo do herói grego Aquiles) foi assassinado na guerra por Heitor (grande guerreiro que liderava os troianos).

Pois bem, a morte do primo de Aquiles (Pátroclo) acabou por gerar uma revolta sem tamanhos neste, que em um momento de fúria, se dirigiu até os portões de Tróia e desafiou Heitor para um duelo individual, o qual, pautado nos parâmetros da honra (que diziam existir naquela época) aceitou prontamente o desafio e desceu a escadaria da cidade para se confrontar com Aquiles.

Frente a frente a luta começou. Entre espadadas e esquivadas Aquiles começou a demonstrar sua superioridade técnica na arte da luta e aos poucos Heitor foi se cansando, até ficar exausto contra as investidas “aquilianas”. A exaustão foi tanta que, em determinado momento, Heitor tropeçou em uma pedra, ficando com a guarda completamente aberta.

Por incrível que pareça Aquiles não se aproveitou do deslize de Heitor para matá-lo naquele momento, tendo proferido as seguintes palavras:

– Nenhuma pedra me tirará a glória de matá-lo. – E após proferir as palavras espera calmamente o guerreiro troiano recuperar a guarda.

A luta prossegue até que Aquiles, por suas próprias força e técnica, ceifa a vida de Heitor.

Ok. Ponto. Chega de Tróia.

Pois bem, o que isso tem a ver com Atlético?

Simples. Sejamos como Aquiles. Que as “pedras” no caminho dos coxas não tirem nossa honra em vencê-los em pleno Couto Pereira. Não deveremos esperar que os outros façam o trabalho por nós. Caso realmente desejamos algo bem feito, que sejamos o Autores.

Não devemos esperar que eles escorreguem, pois não quero a glória do bicampeonato diminuída. Quero a honra. Quero a redenção. Quero, assim como Aquiles assassinou Heitor em uma batalha frente a frente sobre os olhares Troianos, a vitória sobre os coxas sobre os olhares taciturnos dos verdes.

Quero a glória, e talvez a única verdadeira glória deste campeonato Paranaense: Derrotar os coxas em seu domínio e assegurar o Caneco de campeão àquele que é o maior clube de futebol do Paraná.



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