Chega de vaias! Pelamordedeus!
No jogo de ontem (07/04/10), diante do Operário, foi a primeira vez no ano que voltei à Baixada. Infelizmente minha situação financeira atual não me permite ser sócio, e graças ao convite de um amigo (Marcio, um forte abraço), pude novamente assistir a uma partida do meu time do coração. Essa frase: ‘Ir ao estádio assistir a uma partida do time do meu coração’, me faz pensar nas milhares de pessoas paranaenses que ‘torcem’ para times paulistas e cariocas … será que a satisfação deles é a mesma?
Mas esta não é as questão que eu gostaria de comentar, pelo menos hoje.
Acompanho sempre o Fala, e percebo que grande maioria dos torcedores que posta aqui, quer a cabeça de um ou outro jogador, tem que criticar mesmo, pedir reforços para determinadas posições, concordo. Mas temos que concordar, e muitos aqui ja escreveram sobre isso, que o time deste ano é infinitamente superior ao dos anos passados.
As vaias direcionadas ao piá da lateral direita, Raul, em cada momento que tocava na pelota, me fizeram lembrar da época (já na nova Baixada) em que os sócios eram minoria e que toda a torcida ia a campo apoiar o time do inicio ao fim do jogo, protestos após derrotas eram comentados no caminho de casa, mas nunca nesta coletividade que vi acontecer ontem, e sobretudo, durante a partida.
Quando chegamos a final da copa SP e esse mesmo piá arrebentou naquele time, todos queriam sua imediata subida ao time titular, muitos queria a saida de Nei, hoje no Inter, para a entrada de Raul.
Sei que passamos por anos dificeis como torcedores e devido a nossa paixão por este time, esta religião. Nos deixamos levar pela emoção algumas vezes, mas não podemos por a culpa, em uma partida em que nem o mais brilhante (não preciso dizer quem é) foi brilhante, em cima de uma promessa que joga pela nossa camisa, assim como, tenho certeza, muitos torcedores o fariam.
Olha… me entristeceu muito a reação da torcida ontem. Se esta mesma torcida incentivasse nossas promessas agora, não precisariam, como no final dos últimos anos, fazerem pactos e incentivar em dezembro.