Rubro-negros da terra dos pinheiros.

Estou em São Paulo, me sentindo mais um atleticano perdido entre metrôs que não se ligam com ônibus, e tudo escondido, no mapa de metrô nada informa onde tem ligação com terminais de ônibus.

Lá vou eu, metrô aqui é algo que lembra o biarticulado, mas sem a parte redonda da sanfona, onde dá para voltar a infância, quando eu adorava ficar ali. E sem as mulheres gatas…

Enfim, trem, trem e parei na estação Palmeiras-Barra Funda… e comecei apenas seguir os verdes, sem calçada, sem sinaleiro, embaixo do viaduto. Ao chegar, algo me fez notar que os visitantes estavam ali, olhando, como eu, com camisetas diferente de verde. Cheguei no portão e me senti como se tivesse chegandio em casa. Um atleticano, dois atleticanos… três… 40.

Cumprimentávamos como se fosse amigos de longa data, de onde vem, Piracicaba, Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu, São Paulo mesmo.

E lá vem a Fanáticos, o jogo todo não paramos, até me desetendi com o cara da batera, que me disse que eu devia parar de cobrar a troca de música, tem que cantar; eu, rouco, confirmei positivo…

Encontrei amigos de longa data, o Lincoln, que agora reside em Piraquara e vem com sua namorada de ônibus.

Olhava para trás e via os caras de roupa social, como 90% das pessoas por onde eu ando aqui em Sampa (não uso social porque não me é cobrado isto).

Enfim, sobre o jogo, é o jogo, o Atlético poderia ter ganho e não empatado.

Vi um Atlético que joga no 2-4-4 muito bem. Onde deixa o Baier de libero por lá na zaga, onde ele foi expulso.

Na volta veremos se sabemos jogar sem o Baier.

Na saída do estádio PorcoEstadium, sem cadeira, o pedido para guardar a camiseta, eu ja havia feito isto para vir no Xiqueirus Estadius.

Na volta para o Hotel aqui em Foz, cidade louca, pessoas zumbis, descobri graças a um atleticano alocado em São Paulo, que é natural de Mirasol, que podia encurtar e muito o meu caminho de metrô, fazendo baudiação (palavra que velha que significa conexão… mas nunca vi ninguém fazer baudiação de avião).

Enfim. No hotel.