Diretor palmeirense nega ato de racismo
Enquanto a diretoria atleticana se dirigia ao 23º Distrito Policial para prestar queixa contra o zagueiro Danilo, do Palmeiras, o diretor de futebol da equipe do Palestra, Savério Orlandi, negou qualquer tipo de agressão verbal.
“Assisti ao lance na TV e acredito que o Paulo Schmidt (procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva) pedirá as imagens. Quanto ao racismo, conversei com o Danilo, e ele negou. Estão tentando criar um clima de animosidade para a próxima partida, sendo que a decisão da vaga ainda está aberta”, disse em entrevista ao portal Globo.com.
Por outro lado, os técnicos de Palmeiras e Atlético se esquivaram dos comentários sobre o polêmico assunto. Antônio Carlos, que foi suspenso em 2006 após ofender o volante Jeovânio, na partida entre Juventude e Grêmio, foi o primeiro a falar do acontecido. “Não sei o que aconteceu, então é difícil de falar. Vamos ver o que pode ter acontecido amanhã e aí sim tomar uma posição. Às vezes, num momento quente da partida, um ou outro toma algumas posições, mas são situações que ocorrem no futebol. Eu não vi nada e tenho que me inteirar disso ainda, para depois tomar uma posição”, comentou o treinador.
Opinião semelhante a do técnico Leandro Niehues, que também preferiu discutir sobre o ocorrido, mas criticou uma possível mágoa do ex-zagueiro do Atlético. “Não vi e só agora escutei. Acho que o jogo tem que ser decidido dentro das quatro linhas. Esse negócio de cusparada e cabeçada não é legal. Se aconteceu é algo que devia ter ficado no passado, o Danilo saiu chateado do Atlético, mas o clube sempre valorizou o jogador. Mas se isso aconteceu tem que parar, porque é uma mágoa que não vai levar a lugar algum”, comentou.