16 abr 2010 - 0h11

Niehues: “Temos condições de reverter essa situação”

Depois da derrota para o Palmeiras, por 1 a 0, pela Copa do Brasil, o técnico Leandro Niehues comentou sobre os erros da equipe, que agora terá que vencer por pelo menos dois gols de diferença, nas partida de volta, e lamentou a falta de finalização e ofensividade de seus comandados.

Mesmo lamentando o iminente desfalque do capitão Paulo Baier para o jogo de volta, Niehues comentou que a equipe atleticana tem totais condições de reverter o resultado na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada. “Perdemos apenas o primeiro tempo”, disse o comandante rubro-negro.

Para o treinador, o grupo precisa esquecer da derrota e focar na partida decisiva contra o Coritiba, domingo, no Couto Pereira. “Lutamos muito para chegar nesse jogo dependendo só da gente, vamos com tudo e acredito em um resultado positivo”, comentou o técnico a respeito do Atletiba.

Confira abaixo todos os comentários do treinador atleticano:

O JOGO
“Na verdade fizemos o primeiro tempo de um jogo de 90 minutos. Não fizemos uma grande partida, criamos pouco, mas mesmo assim podíamos ter buscado o empate até o final. Tivemos a expulsão no final e complicou um pouco. Achei que poderíamos ter finalizado mais, chutado mais de fora da área, além das bolas paradas. Individualmente e de uma maneira geral não foi o melhor dia de todos nós, mas mesmo assim perdemos apenas o primeiro tempo. Teremos a segunda parte na nossa casa e podemos virar esse jogo. Nossa torcida tem comparecido, é líder de média de público no Paranaense e, contra o Palmeiras, acredito que teremos no mínimo 22 mil pessoas nos apoiando”.

EXPULSÃO DE PAULO BAIER
“Sem dúvida tem coisas que não dá para esconder e o Paulo Baier é referência para o nosso meio-campo, ele dá equilíbrio ao time. Mas não adianta lamentar, assim como não adianta pensarmos no jogo de volta, já temos que pensar no Coritiba e só depois voltaremos a pensar no Palmeiras. O Atlético é um grupo e vamos procurar a melhor formação para reverter isso em Curitiba”.

ATAQUE ATLETICANO
“Mesmo a presença de dois atacantes não resultou em efetividade de conclusões a gol, tivemos apenas um pouco mais de posse de bola. No primeiro tempo não conseguimos tocar a bola, o esquema da bola de pé em pé não estava acontecendo. Em vários momentos o Paulo ficou como segundo atacante e isso fez com que eles ficassem com três lá atrás, ora o Pierre, ora o Edinho. Daí sim houve um erro geral da nossa equipe, porque combinamos de apertar mais quando a bola caísse do lado esquerdo, pelas alas, mas penso que algumas coisas não aconteceram, mas temos condições de reverter essa situação”.

SUPERAÇÃO
“Temos um jogo no domingo, que é uma final, e sabemos que haverá superação. Quarta que vem o jogo não será o mesmo. Eu penso que o jogo se definiu em alguns minutos do primeiro tempo, quando deixamos eles tocarem a bola, o que não era para ter acontecido. Aí o jogo ficou igual, tivemos algumas situações, na bola parada é verdade, mas faltou concluir mais. Mas estamos no caminho, não fizemos um primor de partida, mas temos condições de melhorar. Se tivéssemos ganhado ou empatado, já não poderíamos levar em consideração para o jogo de domingo, porque é outra situação. E o inverso também é verdadeiro. A gente fica chateado, nosso vestiário hoje(ontem) é uma tristeza porque o grupo está evoluindo. A gente fica chateado, mas precisamos fazer essa separação, o cansaço e o psicológico. Vocês da imprensa vão notar um abatimento normal nos jogadores hoje (ontem), mas temos 48h pela frente e lutamos muito para chegar nesse jogo dependendo só da gente. Vamos com tudo e acredito em um resultado positivo”.

SUBSTITUIÇÕES
“Você tem alguns planos para cada partida, mas quando algumas coisas não acontecem, você procura mudar. Quando voltamos para o segundo tempo, fiz as duas substituições e estava esperando uma situação. Não podia fazer a terceira porque o Rhodolfo estava sentindo, eu ia colocar o Tartá pela correria que ele gosta de fazer. Não queremos de maneira nenhuma creditar a derrota à arbitragem, mas eu achei que existiu uma perseguição ao Paulo, algumas faltas e perigos de gol e, quando ele (árbitro) teve a oportunidade, acabou expulsando. Mas é algo que não queríamos que tivesse acontecido”.

CASO MANOEL x DANILO
“Não vi e só agora escutei. Acho que o jogo tem que ser decidido dentro das quatro linhas. Esse negócio de cusparada e cabeçada não é legal. Se aconteceu é algo que devia ter ficado no passado, o Danilo saiu chateado do Atlético, mas o clube sempre valorizou o jogador. Mas se isso aconteceu tem que parar, porque é uma mágoa que não vai levar a lugar algum”.



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