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17 abr 2010 - 18h47

Cicatriz

Danilo procurou e achou.

A sentença acima resumiria todo o emaranhado de situações que envolvem Danilo e Atlético.

Ele aqui jogou por mais de 3 anos. Quanto à parte técnica, o que dizer? Um zagueiro fraco, atabalhoado, trapalhão; quanto à parte emocional, o que dizer? Um homem fraco, atabalhoado, trapalhão, diria também, inconsequente.

Longos 3 anos, Danilo, jogador com protecionismos, acumulou partidas ridículas pelo Furacão e, ao invés de lhe darem um “banco” pelos “serviços mal prestados” ou o benefício da “porta dos fundos”, não. Danilo sempre teve cartaz, tanto que lhe deram, por um bom tempo, a tarja de capitão. Cada técnico testa-de-ferro que passou pelo C.T. do Caju… (melhor nem comentar).

No primeiro encontro que teve contra o Furacão, foi premeditado. Xingou, deu porrada, fez gol, esbravejou, passou de “quase” todos os limites. Naquela partida, que foi tão falada em virtude dos R$100.000,00 mais “bem pagos” da história recente do Palmeiras, Danilo mostrou um comportamento premeditado. E a pergunta que nenhum setorista teve a coragem de fazer naquela ocasião: por quê?
Questiono aqui que razões ainda influenciam a cabeça do moço. Tem alguma cicatriz que não fechou. Será que ele também anda “twitando” contra o clube, não sei.

Bem ou mal, o cara joga num grande clube de São Paulo, é tido como bom zagueiro por alguns míopes “comentaristas”, ganha bem, faz o que gosta, será que tudo isso não é o bastante pro moço desencanar?

O que dizer deste último jogo. Não foi o bastante irritar nossos jogadores como fez no ano passado? Ele tinha que se superar. E conseguiu. Agora sim, passou de todos os limites, mais uma vez foi premeditado. Foi em cima do cara mais simples e humilde do nosso grupo, o menino leão Manoel, que por acaso honra com imensa dignidade a mesma camisa que ele (Danilo) nunca honrou.

Falando em macaco, me vem à cabeça aquele gráfico antropológico em forma charge, onde o macaco vai “evoluindo”, passando por “homo habilis”, “homo erectus”, “homo sapiens”… e acaba voltando à velha forma de macaco. Danilo ficaria perfeito nesta charge.

Conquistou quase tudo o que a vida terrena e material pode dar, mas é um cara que no final das contas não evolui, só “anda prá trás”.

Verdade também que não podemos concordar com algumas declarações do Manoel. Num mundo onde nos debatemos tanto com a violência dos nossos meninos, não faz bem ouvir: “pisei nele de propósito e faria novamente”. Porém tenho 100 % de confiança na boa índole do guri. Tem bom coração, vai se retratar, vai continuar “passando da bola” e tudo vai passar. Diria que foi atitude de homem e palavras inadequadas.

O mesmo não vale para Danilo, ao contrário do que alguns pregam (sobretudo parte daquela imprensa que vive de misturar sensacionalismo com bola, aliás a mesma imprensa que acha Danilo bom zagueiro), nesta situação não se aplicam “panos quentes”. O que ocorreu foi grave, além dos limites do “fogo” do jogo.
Algumas palavras marcam como ferro quente. Lamentável Danilo, essa cicatriz sim vai durar…



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