Novamente o Atlético perde um título paranaense com participação direta de um treinador, não que tenha sido o único motivo de mais um fracasso do principal time do estado, mas assim como num passado não tão distante, em que o Atlético foi vítima da covardia de Ney Franco, hoje a derrota teve o ‘dedo’ do treinador em mais uma escalaçao equivocada (assim como colocar Netinho de atacante na quinta-feira), quando optou pelo ‘espectador’ Alex Mineiro e o caneludo Vanegas.

Além é claro da inércia em solucionar a falta de cobertura em Márcio Azevedo que já se tornou a mina para os adversários, que ao pressentir a inoperância da marcação do setor esquerdo, se prevalecem, e por ali criam as principais jogadas de ataque.

Foi assim na quinta-feira e hoje, no primeiro tempo do clássico, pois se não fosse a falta de qualidade do adversário o resultado da partida já teria sido definido nesse período.

Apesar de tudo o Atlético apresentou algumas virtudes e criou certas oportunidades que infelizmente não se transformaram em gol.

O ápice da fragilidade do comando técnico ficou evidente após o primeiro gol sofrido, quando foram feitas tentativas desesperadas sem nenhum planejamento, com substituições a esmo, inclusive de Alex Mineiro que jogou aproximadamente 50 min sem produzir praticamente nada (não só por culpa dele), e a tentativa de se corrigir um erro de escalação ao ser substituido Vanegas por Bruno, que deveria ter sido titular no jogo de hoje, além de outras mais (Marcelo e Patrick).

Apesar de tudo, de tudo mesmo, eu como bom atleticano acredito na vitória contra o Palmeiras, pois para perder em casa contra o limitadíssimo time verdinho da Turiassú, tem que errar muito, do Bolinha ao Javier Toledo.

Se é que se pode tirar algum proveito de uma semana como essa, com base no ano passado, ao menos a diretoria não tem o mínimo argumento para não contratar e reforçar, efetivamente, essa caricatura de time de primeira divisão.