Dia triste para o meu Atlético. Mais um entre tantos que passaram nesses 86 anos. Perdemos um título de um campeonatinho medíocre, no qual éramos os únicos competidores representantes da primeira divisão.

Não jogamos bem. Bem, na verdade jogamos muito mal. Agora não adianta pensar “ah se aquele gol olímpico do Paulo Baier sai”, “ah se aquele gol de voleio do mesmo Paulo Baier sai” ou “ah se o Chico tivesse um pouco mais de cuidado naquela chance em frente ao gol”. Hoje é o dia deles. Um primeiro semestre alegre para um time que terá um segundo semestre medíocre. Mas isso não vem ao caso.

Foi mais um dia triste entre tantos nesses mais 31.400 dias de vida do Atlético. Hoje fomos acometidos por uma cena horrível provocada pela nossa torcida. Briga entre pessoas que não podem ser chamadas de atleticanos, que não tem moral para vestir a camisa rubro-negra. Simplesmente LAMENTÁVEL. Isso parece coisa da torcida do time do segundo semestre medíocre.

Tristeza. É isso que todos nós sentimos hoje e talvez por algum tempo.

MAS PÉRA AE! Somos do Clube Atlético Paranaense. Somos da torcida mais apaixonada do mundo. Nos derrubaram sim, mas temos que nos levantar, o corpo e principalmente a cabeça. Quarta-feira temos uma guerra. Uma guerra por nós primeiramente. Mas também uma guerra por um princípio basilar da nossa sociedade. A igualdade entre as pessoas. Essa segunda, não contra o time verde (o verdadeiro), mas contra um cidadão e alguns idiotas que o apoiaram na sua babaquice. Temos que ir pra luta. Vamos feridos pra guerra, mas não mortos, porque ainda devemos à um dos maiores atleticanos da história o seu pedido no leito de morte. Jofre Cabral, só o teu apelo para me dar ânimo, assim como a muitos dessa grandiosa nação. Nunca deixaremos morrer o teu, o meu, o nosso Atlético, bem maior do Estado do Paraná.

Aos coxa os meus parabéns, e boa segunda pra vocês!