Tenho no meu jardim uma bandeira rubro-negra que ‘tremula altaneira’ faça chuva, faça sol. Mas hoje ela está a meio pau. Não é pela derrota no Atletiba, nem pela desclassificação prematura na Copa do Brasil. Já vivemos perdas mais doloridas do que essas e nem por isso a bandeira desceu do alto do mastro. A causa maior desse luto está no desalento diante da escuridão que se vislumbra no fim do túnel. Tombar na batalha, depois de ter lutado para vencer, é uma glória, mas lutar para não cair é lastimável. Essa última, infelizmente, é a nossa visão de futuro, graças a dirigentes que pensam pequeno, por não terem assimilado a grandeza do Atlético.