Na nossa vida, quando planos não dão certo, geralmente paramos para analisar onde foi que deu errado. Se foi erro nosso, se foi um conjunto de fatores ou se simplesmente não havia nada a ser feito. E situações assim são difíceis de analisar. É preciso se afastar, rever conceitos ou como diria um grande professor ‘mudar o ângulo da câmera’.

É o que acho que deveria ser feito nestas duas semanas que antecedem o Campeonato Brasileiro.

Se foram feitos tantos planos, tantas projeções, tantos sonhos e nenhum deles foi realizado é porque em algum lugar houve um erro.
Não que tudo que se planeja deva dar certo sempre, mas alguma coisa, eventualmente, deveria dar certo, sim!

Falou-se tanto em um novo contrato de naming rights para a Arena e nunca foi concretizado. O patrocínio master da camisa que já nem lembramos mais o que era. Uma boa campanha na Copa do Brasil que acaba frustrada. E a eterna promessa de um time competitivo que sempre ficamos esperando.

Se nada disso deu certo, e não tem dado há um bom tempo, talvez não seja pelos infortúnios do futebol. Talvez sejam falhas de gerenciamento, falhas de julgamento ou simplesmente falhas de diretoria, de departamento de marketing, de futebol e até dos próprios jogadores.

Não creio que tudo que foi feito até aqui pela atual diretoria foi um erro. Não estou levantando bandeiras oposicionistas, anarquistas nem nada assim. Mas uma revisão de conceitos há de ser feita. Se nada do que foi proposto e prometido foi realizado talvez seja hora de abordar os problemas de outra maneira. Encontrar novas soluções para problemas corriqueiros. Mudar a câmera e tentar encontrar as soluções ou, pelo menos, ajuda de um outro ângulo.

O que sei é que se nenhum diretor tivesse tentando pegar a câmera na mão pela primeira vez, por maior e mais pesada que ela fosse, hoje ainda veríamos filmes em preto e branco, sem som e com cenas estáticas.