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25 abr 2010 - 20h43

‘Rubro-negro é que tem raça’ e não teme jamais

Fico aqui em casa pensando: o que falta ao nosso Atlético? Torcida? Estádio? Centro de treinamentos? Sócios?

Culpamos a diretoria por insucessos, não diria fracassos, não esqueçam que no final das contas o futebol é um jogo onde se ganha e se perde.

Gostaríamos, claro, de um ‘ dream team’ com jogadores selecionáveis, que pelo menos no papel, poderia nos levar a disputa de títulos: Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil e Esse moribundo Paranaense. Agora vamos a realidade dos fatos: Qualquer jogador, treinador mediano, hoje em dia quer ganhar R$ 50.000,00 no mínimo, fora direito de imagem e tudo mais, e aí tem os impostos, Inss que o clube se obriga a pagar. Tudo na vida, até mesmo na vida doméstica se faz de receitas e despesas. Quantas são as receitas do nosso Atlético? Mensalidade dos sócios e venda de jogadores? vejamos, temos em tese 25000 sócios. pagantes? os últimos números do Internacional de Porto Alegre estavam em 40.000 e pagantes. Em 2004 estávamos na eminência de conquistar o 2º Título Brasileiro e o Botafogo caindo para a segunda divisão, na semana do jogo o botafogo vendeu mais que o dobro de camisas do time, também fonte de receita. a questão, tenho certeza, não é paixão é mercado, no eixo Rio-São Paulo o mercado-quantidade de consumidores – é muito superior ao mercado de Curitiba e Região Metropolitana. Venda de Jogadores: Todos os clubes do futebol Brasileiro, sem exceção precisam vender, pelo menos um jogador por ano para fechar o balanço positivo ao final do ano.

Culpamos a Diretoria: vejamos, um profissional depois de anos de trabalho é bem sucedido, ganha algum dinheiro, conselheiro do seu clube de coração resolve deixar de lado, sua vida profissional, seus clientes, ganhar um pouco menos e ir ser dirigente. Administrar uma paixão e ser chamado quase que diariamente de burro, incompetente, fracassado. ou…, usar o clube como fachada para negociatas e comercialização de jogadores e tirar algum. Qual o dirigente que queremos? Um dirigente ‘ Maluf – que rouba mais faz – faz o quê?

Exigimos a troca do treinador cada vez que ele perde três, quatro jogos; Ele já ficou esperto exige um salário astronômico e muda de emprego duas, três vezes por ano e daí o clube que ficou que se vire. Existem clubes na Europa e o Arsenal da Inglaterra, que para mim é o melhor exemplo, onde o treinador está identificado com o clube e fica durante anos, independentemente do resultado.
O futebol é uma paixão, faz a alegria do povo, mais é um jogo onde se pode ganhar ou perder – a paixão por um clube por uma camisa essa sim fica. Independe de se estar na primeira ou segunda divisão.

Atleticanos, não podemos desanimar, somos grandes UNIDOS, ganhar ou perder faz parte do jogo vamos nos ajudar mutuamente. Quando ganhamos foram momentos em que estávamos todos juntos: diretoria, torcida, sócios, conselheiros. Então fomos maiores que as dificuldades que não são pequenas.
O Atlético é Imortal – esteja onde estiver, continuará fazendo parte de nossas vidas e do nosso coração.



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