Todos queremos ajudar
Nós, que escrevemos e lemos aqui, na verdade queríamos cortar a grama, pintar, lixar a trave, ajudar no mosaico, ajudar de alguma forma o Atlético.
Achamos o Sócio Furacão uma forma de ajudar, mas ela não gerou o resultado que queríamos.
E devido a isto, continuamos comer o pão do café da tarde, pensando como que o Atlético pode ficar grande de novo, para sermos o único a ter esta camiseta na rua, e todos olharem, sabendo que não é do Flamengo.
Como que não, que reclamamos, damos dica de jogadores e o tudo, que passamos a aprender que o atleta tem direito de Arena, direito de Imagem direito de sei lá o que…
Passamos a entender a parte administrativa de um clube, por cima ainda, mas somos poucos no Brasil.
Escrevemos, uns simplesmente reclamam, outros fazem textos com analogia, apimentados de romantismo épico, outros, somente sua indignação, e ainda, outros, vêem esperanças.
Hoje vi um filme: PRIDE.
O filme é a historia real de um instituto de recuperação de periferia, que achou na natação solução para jovens problemáticos, e tiveram êxito, contra todas as expectativas.
Por ser uma historia real, valeria o Atlético trazer o cara que teve a ideia de usar a natação para salvar tudo.
Vale levar o atleticano Waldemar Niclevics, que teve que realizar todo um plano para chegar ao topo do mundo.
Os jogadores do Atlético precisam acreditar em um plano, mesmo contra todas as expectativas.
Espero, agora, jantar com minha parcela de ajuda ao Atlético.
E visto a sua camiseta volte e meia, e a menina da panificadora (gata) já sabe que não é do Flamengo.