Pedra, vidraça e o acaso…
É fácil ser pedra, difícil ser vidraça e impossível prever o acaso… Criticar, vociferar, xingar contra dirigentes, técnicos e jogadores agindo como pedras na vidraça é muito fácil. Tomar pedrada dos críticos, dos analistas, da torcida é difícil, é duro, é doido. Todos nós já fomos pedra ou vidraça em algum momento. Se fosse assim fácil como dizem, qualquer um faria, seja de um lado como de outro. Um dos poucos exemplos de alguém que teve coragem de ir de um lado para o outro, foi o Bob Fernandes e, não é preciso dizer no que deu né. E sobre a imprevisibilidade do acaso, há quatro meses quem poderia dizer em sã consciência, que como a bruma que vem do nada, apareceriam os garotos da vila. Quem? Quem? (parafraseando um humorista). Mérito do acaso, não foi nada planejado. Alguns dirão, mas saíram da base. Sim, saíram de lá, mas não se programa um craque, ele acontece, brota do chão e desabrocha (no bom sentido claro). Ninguém erra propositadamente. Não é possível acreditar que alguém erre por querer dentro do Atlético. Erra-se por inexperiência, pelo inusitado, pelo desconhecimento, nunca por desejo. O mundo inteiro garimpa por jogadores, procuram soluções e, elas estão cada vez mais difíceis. São 20 times na série A do brasileiro, destes pelo menos uns 10 ou 12 gostariam de contar com Washington e, o São Paulo está prestes a se desfazer dele. O Palmeiras expulsou Diego Souza e Robert, com certeza qualquer um dos outros 19 times querem ou um ou outro ou ainda os dois, e saíram apedrejados obra da pedra e do acaso. Em suma, o que devemos fazer é lançar soluções em vez de pedras. Quem sabe o acaso não as faça vencer.