Sobre o Vitória da Bahia
Hoje (05/6/2010) estaremos jogando contra o Vitória, lá na Bahia.
Simplesmente dizer ou admitir que o jogo será muito difícil para nós de nada adianta; é necessário referir os porquês dessa prenunciada dificuldade.
O Paulo Carpegiani -caso venha acompanhando o time baiano pela TV- já deve ter percebido quais são as suas virtudes; caso não venha, deve ser alertado, ao menos, quanto ao ponto mais forte dele: chama-se Júnior, um excelente centro-avante que sempre se posiciona do meio para a esquerda ou para a direita do ataque, ora para esperar a jogada pela direita feita pelo ala-direita -muito bom e rápido-, ora para concluir a jogada feita pela esquerda -menos eficiente-.
O foco central da preocupação, todavia, é mesmo o Júnior que, demais de tudo, apesar de grandalhão, é emérito driblador e finalizador, tendo também qualidade para entrar pelo meio da zaga e complicar a defesa.
Fosse eu o nosso técnico, designaria um jogador só para marcá-lo, sem vacilar um momento sequer -talvez o Valência, se jogar, ou outro, mas de maneira a não descaracterizar totalmente o nosso sistema defensivo-. O Paulo Carpegiani, por ser técnico, deve saber como fazer isso.
Outra: não soltar de jeito nenhum -ao menos durante todo o primeiro tempo- o Márcio Azevedo, exatamente para anular a jogada forte deles pelo lado direito, com o ala-direita-; depois, no decorrer da partida, isso pode ser revisto.
No mais, é jogar, valorizando a posse da bola e tocando a mesma rapidamente, explorando os lados do campo quando se abrirem os claros, com o Bruno Mineiro sendo a referência no meio.
Não estou propondo um sistema unicamente defensivo: estou sugerindo tão-somente uma maneira efi caz de jogar contra a equipe baiana, que, aliás, até o momento, é bem melhor e mais estruturada que a nossa.
Jogando dessa maneira, ao meu ver, teremos chance de sair de lá com um bom resultado.
Fica aqui a sugestão, ou antes, a advertência.