Atacantes
O Schwenck jogou muito contra o Atlético em Salvador, mereceu a contratação, mas eu gostaria de saber o que passa na cabeça dessa diretoria ao contratar mais um atacante.
E ainda dizem que estão negociando com Guerrón e Denis!
A diretoria acabou de contratar um jogador paraguaio que nem calçou a chuteira. Além dele, Maikon Leite jogou uma partida e provavelmente não vai jogar mais.
O elenco tem Alex Mineiro e Bruno Mineiro, bons jogadores e merecidamente titulares.
Tem Javier Toledo, que ainda não conseguiu uma sequência de jogos para mostrar se sabe ou não jogar bola.
E o que dizer do Marcelo, uma das grandes promessas do elenco, o jogador para o segundo tempo, habilidoso, driblador e que vai ficar encostado, apodrecendo, sem ser relacionado.
O que esperar do Wallyson? A diretoria parece ter desistido dele. Um grande atacante que passou por um mal momento no início do ano. A diretoria e a torcida esqueceram o que o jogador fez no ano passado e agora ‘não está mais nos planos’. É uma pena o que fizeram com o Wallyson.
E não é tudo, temos ainda o garoto repatriado, Anderson Aquino, um jogador habilidoso e que provavelmente não será relacionado.
Ou seja, a diretoria contrata e atesta seu erro quando na semana seguinte resolve contratar novamente.
O resultado disso é que teremos um bando de jogadores encostados no clube, alguns com potencial, porém sem espaço. Alguns, como Anderson e Marcelo, com muita sorte, poderão jogar quinze minutos de algum segundo tempo, sem ritmo de jogo, e, queimados por essa torcida que pensa que o Atlético é o Barcelona, serão vendidos sem serem aproveitados.
Ontem, o Atlético era um time que comprava jogadores jovens, formava o atleta, e vendia o jogador valorizado. Hoje o Atlético compra no desespero, desvaloriza o atleta, e vende por preço de banana.
(Enquanto isso… no meio campo… nos desfazemos do Valencia porque jogou mal duas ou três partidas… é lamentável).