Vejo que não existe uma unanimidade a respeito se devemos abrigar ou não a Copa de 2014 no Joaquim Américo a nossa famosa Arena da Baixada.

Quero externar aqui a minha opinião a esse respeito:

– Eu sou contra.

É muita grana em jogo para ser aplicada num estádio, para receber quando muito quatro jogos do mundial, e depois ficar com sua capacidade ociosa, e um caminhão de dívidas para pagar.

Se a diretoria mandou fazer um estudo sobre a viabilidade desse endividamento e a empresa que prestou essa consultoria, demonstrou por A+B, que o clube irá entrar numa canoa furada, estou com a diretoria e os conselheiros.

Se os ervilhas e o pessoal do puxadinho quiserem esse abacaxi, que fiquem para eles.

Com o dinheiro que o clube diz que tem para investir no estádio, para concluí-lo, em torno de R$ 38.000.000,00, por que não utilizar essa verba em ‘chuteiras’ ao invés de tijolos, como já aventou o MM?

Outra, qual a lógica de um estádio para 41.000, espectadores, se somando campeonato paranaense, copa do Brasil e Brasileirão, temos uma média de pouco mais de 12.000 espectadores?

Se o clube enfiar um ‘zilhão’ de reais que pede o caderno de encargos da FIFA, qual será o retorno financeiro para o clube?

Nenhum, somente dívidas.

E se investir em jogadores, em uma equipe vitoriosa que levante títulos como a Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Sul-Americana ou uma Libertadores da América, acredito que o retorno em markting, em direito de nome, royalts e outros aportes financeiros iram enriquecer ainda mais o patrimônio do Clube Atlético Paranaense.

Vejam o caso do Palmemriras que diz que irá fazer uma arena multi-uso,e está só entrando com o terreno do Parque Antártica. E a WTorre, diz que repassará o estádio para eles em 30 anos.

Ou seja quem viver verá? Por que os ervilhas não levaram avante o seu estádio novo com essa mesma empresa, praticamente nos mesmos moldes como foi feito com o time do Parque Antártica?