Jofre Cabral e Petraglia
Em 1967 estávamos caindo para a segunda divisão do paranaense. Veio Jofre, com ele Bellini, Djalma Santos, Dorval, Nair, Paulista, Gildo, Zé Roberto. Que time em 1968, que revolução no Atlético que vi ser campeão pela primeira vez em 1970, 12 anos após 1958. Acompanhava os movimentos do clube e dos dirigentes com meu pai. Calma, não esqueci do Sicupira e do Nilson. O Sicupira fez gol de bicicleta contra o São Paulo em 1968 no empate de 1 a 1 no Durival de Brito. Os anos passaram, subimos, caímos e muito sacrifício de muitas pessoas, Dr Lauro, antes o Passerino, o próprio Onaireves bicampeão, o Dr Otávio e tantos outros, o Valmor, o João de Oliveira Franco, o Farinhaque, o Hussein, até a chegada do Petraglia, que, ao exemplo de Jofre para a época, revolucionou totalmente nosso Atlético. E agora, a quem recorrer? E os riscos e os novos tempos, não vamos avançar mais. Paramos? Vamos avaliar numeros ou nosso medo de crescer?
Precisamos achar uma saida para o Atlético. Para a Diretoria, a saída pode ser uma grande saída entregando ao espírito de Jofre e ao empreendedorismo de Petraglia a continuidade de dias melhores para o Atlético.