Readquirindo o prazer pelo Futebol
Sempre fui muito fanático pelo Atlético, mas sinceramente, nesses últimos anos, havia me desiludido com o futebol. O Furacão mal ganhava o Paranaense, não avançava no nacional e nos Internacionais.
Mesmo assim, quando me perguntavam meu time, batia no peito e dizia: ‘Sou Atleticano. Torço para o furacão.’
No ano passado, quando retornei ao Brasil, e o Atlético veio com um grande nome: Paulo Baier. Na primeira semana de Brasil, fui à Baixada (meu grande sonho) ver Atlético x Corinthians. Não só o maestro marcou um golaço, como vencemos o Timão.
Sai do caldeirão extasiado, pois nunca na vida havia vibrado tanto com um gol, além de ter conhecido o templo Rubro-Negro. Naquele ano, terminamos na modesta 14º posição.
E no começo deste ano, após derrotas para Corinthians, Vasco, Cruzeiro, Internacional, e empatar EM CASA para o Guarani, pensei que seria mais um ano lutando contra o fantasma do rebaixamento. Porém, ao retornar da parada da Copa do Mundo, com os recém-contratados Guérron, Ivan González e Cia., percebi que poderia ser diferente. E foi! Vencemos o poderoso e badalado Santos de Neymar e Robinho, o Inter (Atual campeão da Libertadores), e figuramos entre os ‘cabeças’ da tabela.
Porém, alguns tropeços, dentro e fora de campo, nos impediram de ir mais longe. Um deles, logo no começo do ano, quando não conseguimos trazer o Elias, que se destacou no campeonato. Outro quando não conseguimos repatriar o Coração Valente e quando Alex Mineiro foi dispensado (por desavenças ao ‘querido’ ex-técnico, PC Carpegiani). Já dentro de campo, os tropeços contra o Fluminense, Grêmio e São Paulo foram os que mais doeram.
Mas, não posso me queixar. É sem dúvida, a melhor campanha desde 2004. Só espero que no ano que vem, possamos ir com a mesmo força desse ano, disputando o título, do Paranaense, do Brasileiro, Copa do Brasil e se as boas forças nos ajudarem, da Libertadores.