Ah, 2001…
Sempre que vejo videos do título de 2001 acabo me emocionando. Mas, ao mesmo tempo, fico me questionando, por que não conseguimos mais um time tão brilhante quanto aquele? Os ‘meninos da vila’ viram menininhas perto dos passes curtos e precisos, da velocidade e, principalmente, dos chutes certeiros e matadores do eterno Alex Mineiro.
Falando em Alex Mineiro, é um pêsame para mim ver o ídolo atleticano retornar ao clube em que o fez brilhar e ter que ver nosso jogador receber ovações, porque supostamente não jogou. Alex, junto com Paulo Baier, era o jogador que armava as jogadas, e se por um lado Alex não é mais o matador de 9 anos atrás, ele é o armador que precisamos, jogando a bola nos pés de qualquer atacante para finalizar.
Esse pêsame só aumentou depois que O Carpegiani conseguiu convencer nossa tão ‘adorada’ diretoria a demiti-lo. O ídolo atleticano arcou com uma parte das despesas que traria ao time para poder voltar a jogar no clube em que fez história e ali se aposentar, e por causa de um técnico insaciável que vê algumas cifras a mais e já deixa todo o trabalho para trás, inacabado, ele sai? Me desculpem, mas eu acho que o Alex merece pelo menos o jogo de despedida que ele estava pretendendo jogar.
De qualquer forma o título de 2001 é para ficar na mente dos atleticanos, pois este foi o primeiro de muitos que teremos pela frente. E este time que o conquistou, é para entrar para a história, pois revolucionou o jeito brasileiro de jogar.
Mudando de assunto, acredito muito que o Atlético tem grandes chances de ser campeão de novo, se não começar o ano cambaleando.
Lucas, o atacante de 1998 a 2000, já participou da seleção brasileira sub-23 e foi vendido a uma cifra milionária ao Rennes da França, e está voltando com 31 anos e na melhor forma física.
Madson disse que agora pretende jogar fuebol e não sair para baladas. Se ele diz, eu acredito, mas que não decepcione. Aliás, para mim, pode ser baladeiro, mas tem jogar sem frescuras no dia seguinte.
Além dessas e outras contratações, teremos parte de nosso time de 2010: Paulo Baier, Paulinho, Vitor, Manoel, Rafael Santos, Neto, Guerrón, Wagner Diniz, e os outros.
Para finalizar, concluo dizendo que concordo plenamente em enviar à CBF o ‘lembrete’ de que fomos campeões da seletiva à Libertadores de 1999. Além de ter sido oficial, ainda era de âmbito nacional, sendo um campeonato para determinar a quarta vaga a copa Libertadores da América.