Mudanças táticas de Soares não surtiram efeito
As mudanças táticas promovidas pelo treinador Sérgio Soares, logo após substituir Paulo César Carpegiani, não surtiram o efeito desejado. O treinador manteve a estrutura implantada pelo seu antecessor, porém, aplicou pequenas mudanças que afetaram o rendimento da equipe. Com Soares, ao invés de dois volantes em linha (um pela direita e outro pela esquerda), o Furacão voltou a jogar com primeiro e segundo volantes, ou seja, um mais recuado que o outro.
Soares também promoveu alterações na meia ofensiva. Iniciou o Paranaense com apenas um volante de ofício (Alê) e Paulo Baier adaptado à função de segundo volante, o que não resultou em sucesso. O equatoriano foi outro que modificou seu posicionamento, atuando no ataque, mais avançado, ao invés da meia.
Preferências técnicas
Com Soares, alguns jogadores ganharam e outros perderam espaço. Marcos Pimentel e Alê, que já haviam trabalhado com o técnico, ganharam as posições de Wagner Diniz e Vítor; Deivid, por sua vez, foi substituído por Fransérgio, e Branquinho, por Mádson. No último jogo, contra o Cascavel, o técnico também barrou o zagueiro Manoel, iniciando o jogo com Gabriel. Bruno Mineiro, titular durante muito tempo com Carpegiani também foi sacado e recentemente acertou com o Sport.
Indicados
Mesmo fora do Atlético, Sérgio Soares deixará sua herança: os jogadores indicados. Na virada do ano, o Furacão contratou – entre outros – Alê, Marcos Pimentel e Gabriel, que já haviam trabalhado com o ex-treinador atleticano.