Balcão de emprego para emergentes e esquecidos
O Atlético inegavelmente transformou-se nos últimos anos em um clube grande do cenário nacional e até internacional. Possui hoje o melhor estádio da América do Sul e um dos melhores Centros de Treinamento do Mundo. E isso ajuda? Claro que sim. Mas por que não trazer profissionais do nível desta estrutura.
Sem contar a torcida que faz a Arena o estádio mais temido do país, para os clubes que enfrentam o Atlético em seus dominios. Leonardo Moura disse isso em um programa da SporTV, Edilson já disse isso também.
Contra Caio Júnior não tenho nada contra, até acho um bom profissional, mas identificado demais com o Paraná, assim como Bolicenho.
Trazer Leão, outro equívoco que seria cometido. Trazer um profissional decadente, para recuperar seu nome e sair no meio do campeonato para um clube de maior midia. Assim como Carpegianni fez, errado? Não.
Uma solução, esperem mais um pouco e tragam um profissional de gabarito, como Abel Braga, um cara sensacional, que trabalhou um ano de graça na Ponte Preta e pagou do seu bolso os funcionários do clube.
Andrade seria um bom nome, um cara de grupo, humilde, fala mansa. Seria ótimo vê-lo domando os brios de um time como o Atlético.
Levir Culpi é ótimo, mas conta ainda com a rejeição de boa parte da torcida, pelo vice-campeonato em 2004. Eu não teria nada contra seu nome.
O que a torcida quer é que o Atlético conte com profissionais do nível, da posição e do conceito que o clube está inserido.
Além disso, o Paranaense não importa. A torcida quer a Copa do Brasil, que vale vaga na Libertadores, o estadual deixem para as ervilhas, se conseguirmos ganhar ótimo.
Se não, o Atlético não cairá e não acabará por causa disso.