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1 mar 2011 - 20h54

Sem rumo

Uma fase difícil e superável, desde que as coisas comessem a ser relevadas como primordiais e prioritárias. Não adianta o MM querer estancar a saída de divisas do clube por um lado e jogar estes recursos no ralo pelo outro ao trazer peças de qualidade técnicas duvidosas ou envelhecidas com o tempo.

Escrevo para dizer que dos recentes contratados, o Heverton de longe foi quem realizou a estreia mais agradável. Os demais estrearam pelo nome ou não tiveram uma boa estréia.

Uma situação crítica, que é resultado da consequente forma de pensar destes nossos atuais dirigentes. Economizar é a palavra-chave deles, só que para isso tem que saber como. Não é deixando o futebol de lado e contratando jogador já em fase de aposentadoria ou meia boca que haverá renovação.

A renovação começa pela atitude inovadora da ação e não da situação. Ou melhor, dizendo é saber separar as nossas necessidades e priorizá-las conforme a demanda determina, para depois executar a contratação. E digo mais, nem sempre o melhor é o mais caro. Haja visto que em um passado recente, contratávamos jogadores sem serem conhecidos ou imaginados e aqui fizeram o seus nomes. Só para citar um exemplo foi o Gabiru que veio do futebol alagoano e se tornou uma das peças-chave do esquema quadrado mágico.

Isso é somente um dos que aqui apareceram como ilustres desconhecidos e saíram consagrados há ponto de chegar a ser campeão mundial pelo Internacional.
O que nos falta é isso. Um planejamento simples, igual a feijão com arroz para que possamos montar uma equipe equilibrada e sem estrelismo como no passado.

Temos muitas estrelinhas no time e pouco jogador querendo fazer o nome. E quem tem muitas estrelas na constelação, acaba ficando na mão. Pois todas querem brilhar e acabam gerando um conflito. Pois todas querem brilhar, uma mais que a outra. E neste caminho o planejamento de equipe baseado no conjunto, já foi para o lixo. Nunca haverá entendimento.

Para mim o nosso erro é este. Contratamos pelo nome muitos jogadores e outros pelo papo do empresário e o resultado é este. Um terceiro lugar no paranaense, atrás de um time que ano passado povoava a segunda divisão e outro do interior que subiu este ano para série A do nosso estadual.

As nossas atitudes foram muito ínfimas e pouco construtivas. Tem que melhorar e muito para 2011 ser o nosso ano da redenção. Caso contrário será mais um ano perdido.



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