Filosofia atleticana: exacerbada reflexão
É notório o conhecimento por parte de todos os atleticanos de que o nosso time encontra-se com dificuldades para progredir. Mas qual o mistério que há por detrás de toda essa falta de sincronia que o elenco vem sofrendo?
Essa é uma pergunta que nos remete a uma prática muito comum na grécia antiga e que hoje parece ter tomado outros rumos: a reflexão.
Talvez essa seja a hora exata para refletir. Não a respeito do status quo da equipe no campeonato, mas do Atlético como um clube uno e indivisível que está sofrendo constantes rachaduras, pois é impossível conceber que jogadores tão talentosos de nosso elenco tenham regredido tanto a sua capacidade. Na falta do talento também existe algo chamado raça, vontade.
Para quem é espectador como nós, só existe uma explicação: medo.
Medo de quê? Afinal, o futebol quanto mais descontraído melhor. O medo é complexo, vez que é ao mesmo tempo subjetivo e generalizado. Cada um carrega consigo seus medos pessoais e também os que fazem parte de um todo culturalmente aceito como algo que causa medo.
Enquanto perdurarem medos e intrigas, infelizmente, não teremos futebol descontraído no Atlético, haja vista que esses sentimentos não deixam com que os bons fruídos sejam espalhados.
O conselho é refletir, vez que a essência de tal ato é a transformação do ser humano em pessoas melhores. Seguindo essa lógica, é necessário que cada um dê mais valor ao que representa para o Clube Atlético Paranaense e não esquecer do caminho percorrido para chegar aos gramados profissionais que, sem sombra de dúvidas, foi árduo.
O filósofo nós temos, basta que os responsáveis pelas ações do time em campo sigam suas instruções, acreditem em seus potenciais e, sobretudo, tenham consciência de que fazem parte de um grupo e alimentam uma nação atleticana.
Refletir sobre a situação atual é o primeiro passo para mudança. Só restará a prática.
E como saberemos que o time chegou a tal patamar de sincronicidade? Quando sorrirem, algo atípico hoje.