Pela primeira vez dedico um título a minha própria teimosia. Nesta última quinta feira retornei a Curitiba de uma viagem a passeio para assistir, quiçá, a retomada do rubro negro a vitória. Ledo engano. Como outros teimosos atleticanos, larguei outros afazeres e fui a Areana da Baixada para ver uma vitória com as favas previamente contadas, já que o adversário, o Corinthians Paranaense de grande e tradição só mesmo o nome. Entretanto, para minha tristeza e de muitos outros teimosos que foram assistir ao tétrico espetáculo de horrores, o jogo foi simplesmente pavoroso. Do goleiro, se é que assim pode ser chamado, ao festejado Paulo Baier, pura mediocridade. O resultado não poderia ter sido outro, um empate, com gols, embora, aqui entre nós, deveria ter terminado 0 X 0 (uma nota zedro dupla para ambos os times). O adversário, sem maior expressão e aspiração, nada o que dizer, mas, o Rubro Negro. Sei lá o que dizer. A Federação deveria abreviar o campeonato paranaense e entregar o caneco de forma antecipada ao nosso maior adversário, que com todas suas dificuldades, inclusive salários atrazados, demonstram maior hombridade em campo. Dos acontecimentos recentes, principalmente no que diz respeito ao Atlético, algo me chama muito a atenção. O que será que acontece nos bastidores para tornar nosso time tão mediocre? Porque jogadores, emboras só tenhamos atualmente atletas sofriveis, nada jogam e quando vão para outro time, inclusive com salários atrasados jogam muito mais (vide Anderson Aquino)? Certamente algo de errado acontece intra muros. O ‘profissional’ Ocimar Bolicenho deveria vir a torcida e dizer o que acontece, mas certamente seu setor (não muito importante para o clube, vez que somente trata do futebol atleticano), não tem o que dizer. O que importa é a atuação desse ‘profissional’ na contratação de excelentes atletas como Sílvio, Gabriel, Marco Pimentel, Wescley, Ale, enfim, um time interiro de m… O goleiro demonstra ser um sujeito estabanado e sem qualquer autoridade na área; a defesa, na pessoa do ‘Sr. Gabriel’, joga metade do que pensa, veza que pose não falta. As laterais. Que laterais? Meio. Brincadeira, não existe. E ataque, só se for de riso, pois novamente baixo o nível e digo m… Será que nada vai ser feito? O Brasileiro se aproxima e sequer uma base o time tem. Não existe como separar, pelas recentes atuações, qualquer jogador para integrar um elenco com força para a competição nacional. Nem mesmo o aclamado Paulo Baier, embora jogando em meio a um monte de m…, se salva. O Guerron faz algumas jogadas incisivas; e o Manoel, embora apupado, apresenta alguma qualidade. No mais, tudo m… Enfim só me resta plagiar um antigo quadro humoristico do Jô Soares que agonizante e diante do inusitado afirmava ‘…por favor, me tira o tubo’.