Cada derrota, cada vexame e a cada partida sem raça que o nosso Atlético faz me levam a crer que “morre” um torcedor atleticano. “Morre” de desgosto, raiva, indignação, ansiedade e outras tantas palavras que soam como coisas ruins.

Hoje o sentimento é de que ninguém dá a devida importância para essas “mortes”. O Atlético Paranaense ainda é um time de nome, referência nacional por seu patrimônio e por sua torcida fanática. Tudo isso está se perdendo durante os últimos anos e a constante é cada vez maior. Infelizmente!

Nós torcedores que “morremos”, mas “ressuscitamos” em seguida somos poucos. Somos aqueles de berço, aqueles que seguem a tradição da família e que vamos obrigar nossos filhos a torcer pelo Furacão a qualquer preço. E aqueles possíveis torcedores… aqueles mais distantes, os duvidosos, etc. Esses morrem para sempre! Esses vão torcer pelo Corinthians, Flamengo, São Paulo, Inter, etc. Como os futuros torcedores vão criar uma identificação com um time medíocre e sem graça? O CAP fez uma ação de marketing em Ponta Grossa e perdeu para o time da casa. Uma vergonha sem fim! Até quando nós vamos ficar levando lambada de time amador e ter orgulho das 20 mil cadeiras vendidas e um número de sócios iguais ao de um time recém chegado da segunda divisão com um estádio que fede mijo?

Torcedor de berço que sou, sempre tive orgulho de torcedor para o Atlético. O Atlético da raça, da pressão, dos belos gols, das grandes partidas, que não teme a própria morte… o Atlético Paranaense, o Furacão da Baixada. Hoje não sei onde está esse Atlético! Vejo amadores em campo, amadores na diretoria, pessoas que não honram e não respeitam a camisa que vestem.

Não quero a volta do Petraglia e nem a impugnação de mandato do Malucelli, mas hoje o mínimo que podemos fazer é aumentar a lista de dispensa e colocar o Ocimar Bolicenho nela. O que ele fez de bom para o Atlético?

Diretoria: onde está o resultado do atual mandato?

“Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ser saco de pancada?”
Até Quando? – Gabriel O Pensador