3 abr 2011 - 19h00

Geninho: “A torcida é o nosso maior reforço”

O técnico Geninho conversou com a imprensa presente na Vila Capanema após a vitória de virada, por 3 a 2, sobre o Paraná. Satisfeito com o rendimento da equipe atleticana, que esteve atrás no placar por duas vezes, o treinador ainda comentou sobre a expulsão de Madson, a qual considerou “ingênua”, e falou sobre a atuação de Adaílton, que fez o gol da virada rubro-negra.

Confira abaixo os comentários do treinador:

EQUIPE
“Em uma semana tivemos uma evolução pequena, mas houve. Teremos mais uma pela frente e espero que no final da próxima a gente apresente uma melhora ainda mais acentuada”

MADSON
“Até entendo o primeiro cartão pela maneira como foi feito o gol. Não foi um gol muito normal, ele estava ali fazendo o empate em um lance difícil, até entendo a comemoração. Mas depois ele deveria ter tranquilidade porque o time estava com um homem a mais, eles buscando o empate ou virar e ele, em outra comemoração, mexeu com a torcida adversária. Foi ingênuo, mas tudo bem, vai lá abraçar os companheiros, atravessa o campo, abraça o goleiro, vem ali no banco de reservas, não precisa mexer com a torcida. Ele ainda é um garoto, está empolgado, mas isso tem que servir de lição. Aprendemos lições todos os dias e a gente precisa ser inteligente o suficiente para não repetir os erros”.

ADAÍLTON
“Fico satisfeito em ver os jogadores entrando e produzindo, é tudo o que um treinador quer, ter opção. Aqueles que entram bem, o outro que está jogando tem que ficar preocupado mesmo Esse menino (Adaílton) em todas as vbezes que entrou, entrou bem. Teve o jogo onde ele sofreu a falta que o Paulo fez o gol, depois fez gol nesse último jogo e hoje foi decisivo. Fico contente, é um jogador que está buscando espaço e sei que podemos contar com ele. Daqui a pouco ele acha um lugar na equipe desse jeito”.

RISCOS
“O medo não faz parte da minha vida, em qualquer situação. Nunca tive medo de desafios ou críticas, de tentar e não dar certo. Se você faz algo achando que não dá certo já está com medo. Eu hoje poderia arriscar e tomar goleada, tirei a marcação da frente da minha zaga, já que o Claiton é mais organizador do que marcador. Fiquei só com dois zagueiros marcando porque liberei os laterais e o time do Paraná é rápido, eu sabia que corria o risco, mas precisava da vitória. Depois do tropeço com o Operário, passamos a jogar com apenas um resultado, não dependemos mais da gente e torcemos ainda pelo imponderável acontecer. É o que eu digo aos jogadores e hoje foi a tônica na minha palestra: vamos fazer a nossa parte e o que tiver que acontecer, vai acontecer. Vai que a gente faz a nossa parte a outra acontece? Hoje ajudei, tem dias que atrapalho, mas vamos torcer para que continue assim”.

TORCIDA
“Talvez a torcida seja o nosso maior reforço. Enquanto a gente vê o Corinthians trazendo o Adriano e o Flamengo trazendo o Ronaldinho, temos a torcida jogando com o time. A nossa torcida é o nosso Ronaldinho, o nosso Adriano e faz o time tirar força da onde não tem. A torcida jogou junto e o time não decepcionou. Temos que salientar a maneira como o time não aceitou o resultado”.



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