Contradições
O Atlético vem sendo um antro de contradições nos últimos tempos. Isso mostra o quão perdida está a Presidência e a Diretoria de Futebol. Vamos aos fatos.
Geninho chegou com a missão de fazer este time jogar bola, porém desde o momento em que ele desembarcou todos, menos o próprio e o Malucelli, já sabiam que não duraria até o Brasileiro.
Claiton é outro exemplo. Mantiveram o jogador por mais de um ano no DM, recebendo salários, com a esperança de que quando voltasse pudesse ser útil. Ele voltou, entrou bem em alguns jogos e surpresa: foi mandado embora. Não se trata de questionar a demissão, mas se era para se desfazer do jogador, por que esperaram tanto tempo e jogaram tanto dinheiro fora?
Já o Fransérgio tem o melhor empresário do mundo. O Atlético mandou embora 3 dos 5 volantes e ele conseguiu a proeza de ficar, mesmo sem nunca ter dado motivos para fazer parte do Atlético. De quebra, ele e Deivid, este ausente do time desde o final de 2010, viraram as únicas opções para a cabeça de área. Deivid tem potencial se corretamente escalado, mas entre Fransérgio e os fracos Vitor e Alê, os dois últimos tem mais condições.
E, por fim, uma semana depois de anunciar que finalmente o Atlético iria atrás de jogadores com dinheiro, o único reforço que se anuncia é um certo Wendel, que virá de graça devido a uma dívida antiga do Palmeiras. Não temos nem como avaliar o jogador, pois o mesmo não tem uma sequência de jogos há anos. Porém, pelo seu histórico recente, não conseguindo a titularidade nem no rebaixado Goiás, o Atlético entrou em mais uma barca furada. Me pergunto como a diretoria decide sobre as contratações sem nunca ter visto o atleta jogar.
Entre tantos atropelos, finalmente uma boa notícia. Temos um técnico de verdade. Diferente da aposta Sérgio Soares e do decadente Geninho, Adilson Batista teve uma sequência de bons trabalhos nos últimos anos, apesar dos problemas com as estrelas de Corinthians e Santos. É uma luz no fim do túnel. Porém espero que a amizade do Pezão com alguns dirigentes não atrapalhe ao invés de ajudar.