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6 abr 2011 - 20h19

Triste adeus

Geninho teve as suas razões, não se nega. É justo que esteja magoado com o tratamento que recebeu da atual cúpula atleticana, capitaneada pelo Malucelli – antigo discípulo de MCP, convém lembrar. Não é de hoje que a falta de respeito impera no CT do Caju ou na sede da Buenos Aires. Por conta disso, o Atlético virou uma frigideira. Um a um, antigos ídolos vêm sofrendo um processo contínuo de fritura. Alberto, Kelly, Gustavo e Rogério Corrêa foram os primeiros de uma relação que aumentou com Lucas e Kleberson e atingiu o cume da insanidade com Alex Mineiro e o próprio Geninho. Os dois últimos, mais do que todos os outros, foram os destaques na maior conquista do clube, o Brasileiro de 2001. Deveriam ser preservados, idolatrados, celebrados. Ao contrário disso, marcaram as suas voltas recentes por fracassos e dispensas burocráticas. É triste ver como uma instituição que deveria ser movida pelo sentimento popular consegue destruir um dos pedaços mais significativos da sua história, jogar no lixo seus heróis e se atirar a uma mediocridade que parece não ter fim.

Não está errado, portanto, o Geninho. O que não se compreende é por que foi tão longe nas respostas àqueles que o maltrataram, ofendendo o clube que o projetou. Abandonou a sua condição de sócio, decretou o fim da suposta relação de afeto que mantinha com a instituição, bateu boca com a torcida e, para completar, fez um comparativo de mau gosto com o rival (“somente o CFC teve desempenho melhor do que o meu”).

Não precisava. Geninho é eterno, mas não é maior do que o Atlético. Poderia reclamar, sim, mas errou no tamanho da queixa, sem considerar que mentirosos e traíras povoam o ambiente de trabalho que escolheu, independentemente do time que esteja sob o seu comando. Se fosse atleticano, mesmo, defenderia a sua paixão.

Triste adeus, o do Eugênio Machado Souto. Adeus.



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