Monique Silva

O técnico Adilson Batista falou com a imprensa hoje na reapresentação no CT do Caju e comentou sobre a necessidade de reforçar a equipe atleticana para a sequência da temporada ciente dos compromissos do Campeonato Brasileiro.

“Segunda às 9h eu já estava no escritório do Ademir (Adur) com o seu Valmor (Zimermann) e estamos trabalhando para qualificar o elenco. Desde que cheguei, precisamos qualificar. Não adianta ter quantidade, algumas posições a gente precisa. Tem o alerta do mês 8 ou 9, aquele período de 14 ou 15 jogos em 50 dias, então se não tiver um elenco você tem uma queda e deixa de conseguir os seus objetivos. Estamos atentos”, revelou.

Adilson ainda comentou que aspectos positivos do clube como estrutura e torcida também precisam estar acompanhados com o sucesso dentro de campo. “Estamos a um passo de encostar em Cruzeiro, Inter e Grêmio pela história que têm. Nós estivemos ali com a mão na taça em 2004 e 2005. Com a estrutura que temos, com o campo, com a condição que damos e a torcida que o Atlético tem, esse calor humano que até no domingo me perguntaram “Adilson, você gostou’? Eu peguei o Pinheirão, longe, frio, vento, era difícil. Agora, jogar com essa torcida eu ficava aí uns 20 anos jogando no Atlético. Então agora nós precisamos qualificar e nisso estamos conversando com a diretoria”, comentou.

Por fim, o técnico atleticano falou sobre o que pretende colocar em campo no sábado, quando o time enfrenta o Rio Branco, em Paranaguá, pela última partida do Campeonato Paranaense. “Evidente que a gente tem que ter responsabilidade com o jogo, com o término do campeonato, tem o processo de observação principalmente com os jogadores mais jovens, dar uma mesclada e dar oportunidade para aqueles que não vinham sendo utilizados. Dá para observar melhor no jogo, o qual te dá uma noção melhor e depois a gente pensa no possível adversário (na Copa do Brasil), que eu acredito que seja o Vasco”, concluiu.