26 abr 2011 - 9h59

Hoje é dia do goleiro

Há pouco mais de 30 anos foi instituído o dia 26 de abril como o “Dia Nacional do Goleiro”, justa homenagem ao aniversário de Manga, então campeão brasileiro pelo Internacional e um dos maiores nomes da posição em toda a história brasileira.

O Furacão foi pródigo em ter bons goleiros no curso de sua história. Não à toa, seu centro de treinamentos, tido como o melhor e mais moderno do Brasil e foi usado pela Seleção Brasileira antes do embarque para a Copa de 2010 na África do Sul chama-se CT do Caju, homenagem ao maior goleiro da história atleticana e um dos maiores ídolos do clube em todos os tempos.

Caju, “A Majestade do Arco” foi sucedido por Laio, “A Fortaleza Voadora”. Teve ainda o Atlético grandes goleiros como Picasso, Altevir e num passado não tão longínquo o “Mão de Anjo” Roberto Costa, único atleta da posição a conquistar a Bola de Ouro da Revista Placar.

Depois dele Rafael Camarota, que brilhou tanto no Atlético como no Coritiba ajudando na conquista do maior título do rival em 1985, passando por Marola, exímio pegador de pênaltis e campeoníssimo até chegarmos em Gilmar com seus “mullets” voadores numa época de vacas magras.

Nos anos 90, coube a Ricardo Pinto resgatar a mística da camisa atleticana tornando-se um dos ídolos recentes de maior identificação com a torcida atleticana e teve como seu sucessor o “Pantera” Flávio, simplesmente o atleta que mais vezes foi campeão pelo Furacão (Paranaense 98, 00, 01 e 02, Seletiva 99 e Brasileiros B 1995 e A 2001).

Formando bons goleiros ou trazendo destaques como Diego que foi vice-campeão brasileiro e das Américas em 2004 e 2005 respectivamente, tem hoje o Furacão, passado um período de incertezas, a garantia de ter na meta bons valores vindos do próprio CT do Caju. Neto foi outra cria do CT do Caju sendo titular incontestável durante a boa campanha rubro-negra em 2010.

Neste 26 de abril, dia do goleiro, fica a homenagem de toda a nação atleticana aos goleiros que por aqui passaram e que, de uma maneira ou de outra, mantiveram e mantém a tradição de ser o Atlético uma escola de grandes arqueiros através dos tempos. Hoje cabe a outra prata da casa, o jovem Renan Rocha a titularidade da consagrada camisa nº 1 do Atlético.



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