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28 abr 2011 - 11h54

Sei lá …

Sei lá..

Nem sei porque escrevo …

O Atlético tem sido tão vilipendiado e açoitado nos últimos 5 (cinco) anos que, confesso, não tenho a mínima vontade de ver esse ‘time’ se apresentar.
Confesso que nós últimos 5 anos fui a apenas 6 jogos. Escolhidos a dedo: Grêmio Prudente, Ceará … nem me lembro dos outros, mas eram times sem expressão. Pensei quando escolhi: desses o Atlético até que consegue ganhar …

Triste …

Ainda bem que não vi (nem no campo, nem pela televisão) nenhum jogo desse campeonato paranaense, pois até para times pequenos o Atlético se acostumou a perder. E em casa!

Não é omissão de minha parte.

Talvez seja ‘atleticanismo’ demais e exacerbado.

Não suporto ver o Atlético sofrer. Ser abandonado e vilipendiado. Jogado na lama e às traças pelos homens que o dirigem.

Resultados?

Até que não me entristecem, pois faz parte do jogo perder ou ganhar.
E quem não está acostumado com isso (derrotas) não pode pensar em esportes e nem sequer em viver. Pois em nossas vidas não ganhamos sempre.

Mas há que se ter disposição, garra e dignidade.

Um mínimo de planejamento, de vontade. Mas isso não existe no Atlético de hoje … Infelizmente …

O duro e o mais difícil é ver o Atlético jogado às traças. Ser objeto de troças de egos inflados e malferidos de seus dirigentes.

E que isso acaba destruindo o time em campo.

Os dirigentes, infelizmente, não pensam no Atlético, mas apenas em si mesmos, no ‘mandato’ que estão ocupando e no que podem se beneficiar.

Filhos de dirigentes que, do dia para a noite, se tornam empresários de jogadores, ou participam de percentagens de vendas, etc.
Diretores de futebol que não tem o mínimo com prometimento e identidade com o clube. Para mim, isso é o mais grave!

E o que é gravíssimo: a falta de humildade, de urbanidade e de hombridade em reconhecer os erros e mudar o que deve ser mudado.

Me causou espécie que o dirigente Marcos Malucelli, ao invés de pedir perdão e desculpas (de joelhos) para a torcida após a vexaminosa campanha no campeonato paranaense, tenha a vindo a público para reafirmar o sucesso do trabalho e a competência e continuidade do departamento de futebol, bem como a sua própria disposição de continuar no cargo.

Vai ver que o Marcos Malucelli (SÓ ELE) acredita que está fazendo um bom trabalho e que ele é absolutamente indispensável para o clube.

Putz. Fiquei com uma raiva danada dessa entrevista.
A falta de vergonha na cara dos dirigentes em não virem a público pedir perdão (de joelhos) à torcida pela falta de planejamento, pela desorganização, pela falta de comprometimento, pelo abandono do CT …

Isso mesmo!

Fossem homens, os membros dessa diretoria estariam de joelhos na Praça da Buenos Aires, em frente ao Estádio, rezendo e pedindo perdão pelos seus erros, desculpando-se com a torcida e com os Deuses Atleticanos.

Como muitos já disseram (Zico, Gerson, Juca Kfouri, Tostão, vários comentaristas): como pode um time com essa estrutura não ter ‘decolado’?

O Atlético está num marasmo.

Não revela mais jogadores. Nada! O Atlético (time e futebol – não a instituição) de hoje é um nada, um vácuo, uma nau em rumo!

No que tange à revelação de jogadores, ou seja quanto a formação de patrimônio para o clube, esse é um dilema que gostaria de ver esclarecido.

Isso mesmo, a rigor, o único patrimônio que interessa ao clube são atletas. O resto só tem função e existe em função do patrimônio principal, qual seja, os jogadores.

Quando não tínhamos o tão propalado CT, o Atlético revelava mais jogadores, recebia mais jogadores de outros times (especialmente com parcerias com o interior – vide PSTC)do que agora.

Não é esquisito?

Daí me pergunto: para que serve o CT do Caju?
O Atlético não tem auferido nenhum, ou poucos (vá lá), benefícios da maravilhosa estrutura que construiu.

Não é hora de mudar isso?
Porque tantos atletas são negociados, ou já passam a ser empresariados (não vou nem discutir por quem ou como – para não passar mais raiva) sem o mínimo aproveitamento no futebol profissional?

Não é possível que o Atlético, com tanta torcida e escolinhas espalhadas no interior não consiga enxergar novos talentos e trazê-los para o CT …
Daí vem o questionamento: e se esses talentos estão sendo ‘desviados’, aproveitados para outros fins que não o Clube?

É de se pensar, tamanha a inexistência e inoperância das categorias de base.
Ou, se elas existem, qual a dificuldade da transposição para o time principal?
Enfim, o atleticano nunca vai deixar de ser atleticano, pois ele é feliz pelo Atlético existir.

Mas ninguém é de ferro para aguentar a malemolência, a indiferença, a desfaçatez e a inoperância de incompetentes diretores.

Entretanto, há pouquíssimas exceções.

Como testemunho, posso garantir uma única coisa: coloco a minha mão no fogo por uma pessoa ligada ao Atlético e que merece o meu maior e profundo respeito. O Dr. Henrique Gaede. Este é atleticano de verdade. E sei porque o conheço e já o vi chorar, gritar, rir, passar mal vendo o nosso Atlético.

Quem se presta a dirigir a instituição tem que ter esse amor condicional que o Henrique Gaede tem pelo clube. Os dirigentes deveriam se inspirar nele.
O Dr. Henrique Gaede é uma ilha de hombridade, retidão, honestidade, trabalho incansável, amor pelo clube e dignidade no meio de tanta incompetência e indiferença que cercam os atuais dirigentes.

Queria que o Atlético tivesse 1.000.000 de ‘Henriques Gaedes’ em seu comando.



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