Impeachment já?
Mario Celso Petraglia veio a público através de um espaço comprado no jornal para, em plena semana de jogo decisivo da Copa do Brasil, expor suas opiniões acerca do futuro do Furacão.
Que a atual diretoria, encabeçada pelo presidente MM, está uma piada, acho que todo mundo concorda. Que grande parte da torcida quer que o presidente entregue o boné, também é notório. Eu, como grande parte da nação, também não consigo ver o Atlético sendo não tocado, mas empurrado com a barriga, pelo atual presidente. Defendi após o Atletiba sua renúncia, e continuo defendendo por achar que ele está totalmente perdido no comando do Furacão.
Porém, é ao confundir renúncia com impeachment, que o nosso eterno Coronel se entrega. No seu texto, ele exprime exatamente o que se tornou seu maior pecado: a sede por governar sozinho. A vontade de colocar qualquer fantoche no cargo, mas continuar ditando as regras nos bastidores. Esse papo mole de ‘não sou candidato em dezembro’ me incomoda. Quer comandar, que saia candidato!
Estamos com este sentimento de que estamos no fundo do poço pois os nossos rivais porcos estão indo bem. Há dois anos, quando eles caíram (mais uma vez), nós escapamos ‘sei-lá-como’, e não ouvi ninguém falar em impeachment. Agora falamos em impeachment mesmo após termos terminado o último campeonato na quinta colocação.
Este jogo pelo poder critica de um lado, retruca do outro, está desgastando demais o Furacão. O Petraglia poderia parar de discursar sobre querer ajudar o Atlético, e começar a efetivamente ajudar. Para isso, a primeira coisa seria parar de provocar turbulências que não ajudam em nada o clube a se reerguer.
E que MCP entenda bem que, novamente, impeachment é BEM diferente de renúncia. Se MM resolver renunciar, maravilha. Caso não seja seu desejo nem da atual diretoria, que mudemos os rumos do clube democraticamente em dezembro. Até lá, é torcer e sofrer.