Questão de mentalidade
Certas coisas só acontecem no Atlético e são bastante esquisitas.
Basta o cara jogar bem um ou duas partidas, especialmente contra nós, e isto se transforma rapidamente em qualidade que gera devaneios e cobiça, sem qualquer planejamento.
Agora incorpora-se ao time o Cleber Santana e o tempo de sua aquisição já ficou bem atrás, quando jogava no Sport Recife e estava bem, especialmente quando nos eliminou precocemente de uma Copa do Brasil, seis anos atrás.
Wagner Diniz foi outro exemplo, e mais uma precipitação da diretoria, que agora anda de relações estreitas com os tricolores paulistas.
Nesta toada, com as eliminações de ambos, por certo vai algum daqui pra lá e mais atletas dispensados de lá amealhar as nossas moedas, algo como Marlus e Carlinhos Paraíba, sonho antigo dos que comandam o clube.
Trazemos os caras quando estes já se encontram em linha descendente, ou quando muito, para servirmos de laboratório.
Estamos a nos deparar com a típica mentalidade que assolava os coronéis que bancavam os times do interior, cheios da grana, ávidos novidades e diversão, montavam equipes com ‘craques’ de relativo prestígio, para desfilarem uma ou outra jogada pelos gramados.
Tenho visto pouco ou quase nenhum critério mais apurado para justificar as ações dos diretores rubro-negros, apenas enchendo a prateleira sem contratações pontuais, apenas com meias medidas.
Mais que hora dos dirigentes deixarem o fair play de lado e copiarem o que vem dando certo perto daqui.
Se na vida é tolerado, no futebol não ficaria nada feio.