Brasileirão: nossa especialidade
Pra desespero de esposas, namoradas, ficantes, mães e tantas outras mulheres que fazem parte de nossa vida, começa nesse sábado o Campeonato Brasileiro.
Pra variar entramos como favoritos ao rebaixamento. Virou rotina nos últimos cinco anos, revistas, blogs, sites, comentaristas, o tio do caldo de cana, os orixás e os taxistas cravarem nos palpites pré-campeonato o rebaixamento rubro-negro. E sempre os desmentimos. Por vezes somos até brilhantes, como no ano passado.
Estamos desde 1996 na primeira divisão do futebol mais disputado do mundo. Exite uma geração de atleticanos que nunca viram jogos contra Novo Horizontino, Mogi Mirim, Central, entre outros. Nunca fizeram xixi no pinheiro ou comeram o pão com bife da barraca que ficava atrás da Fanáticos, em baixo do antigo tobogã.
O Brasileirão virou nossa especialidade. Fomos campeões, vice campeões, e tudo mais. Fizemos jogos inesquecíveis contra os maiores times do Brasil. Tudo isso era impensável e improvável há 20, 30 anos atráas, com exceção de 1983, quando fomos semi-finalistas.
Nesse ano, entramos como zebra mais uma vez. Porém, depois de algumas reformas no Departamento de Futebol e boas contratações, creio que faremos um campeonato acima da média. Tudo é muito equilibrado, e com trabalho, disciplina e sorte, podemos surpreender e quem sabe, fazer história novamente.
Pitaco
Renan; Rômulo, Manoel, Rafael Santos e Marcelo Oliveira; Robston, Cléber Santana, Paulo Roberto e Paulo Baier; Adaílton e Nieto.