Monique Silva

Contratado no mês de maio para ser um dos homens de confiança do técnico Adilson Batista, o volante cleber Santana conversou pela primeira vez com a imprensa de Curitiba nesta sexta-feira e falou sobre a expectativa de estar em campo amanhã, quando o Atlético enfrenta o Galo, em Sete Lagoas.

“Fico feliz em vir jogar aqui, por ser um grande clube, espero corresponder à altura e fazer meu melhor. Tenho a certeza de que isso vai acontecer. Estou trabalhando forte no dia a dia e as coisas vão acontecer naturalmente durante os jogos. Espero que tudo dê certo nesse segundo semestre e que possamos fazer uma boa campanha”, comentou o volante, que deve estar entre os titulares no sábado.

Emprestado pelo São Paulo até dezembro de 2011, o jogador falou sobre como prefere atuar. “Nesta semana treinei como terceiro homem do meio, mas tivemos um jogo treino esses dias e atuei como segundo volante. Me sinto bem no meio. Se ele (Adilson Batista) optar por começar jogando, espero fazer o meu melhor e ajudar o Atlético para começarmos com o pé direito”.

Cleber Santana também comentou sobre o período ruim que viveu no time do Morumbi, onde perdeu espaço com a chegada de Paulo César Carpegiani. O volante foi titular nas três primeiras partidas do ano, mas perdeu a posição após a derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, em 22 de janeiro, e não retornou mais à equipe e sequer foi relacionado para os demais confrontos do Paulistão e da Copa do Brasil. “Estava treinando forte, independente de não estar nos planos do Carpegiani, continuei fazendo o meu trabalho. Sempre agi com profissionalismo para que as coisas pudessem acontecer da melhor maneira. Comecei jogando com o Ricardo (Gomes), estava jogando até o Carpegiani chegar, mas me machuquei e logo em seguida ele chegou e não tive mais chances, assim como outros. Mas faz parte, cada treinador tem a sua preferência e tem que respeitar. Cabe ao jogador fazer o nosso melhor no dia a dia”, frisou.

Por fim, o pernambucano citou as passagens pelo Santos, em 2006, onde ajudou na conquista do Campeonato Paulista de 2006 e 2007, e as experiências no futebol espanhol, jogando pelo Atlético de Madrid e Real Mallorca, entre 2007 e 2009. “Tanto no Santos como no Atlético de Madrid me dei muito bem, até cheguei a renovar com o Madrid por duas temporadas, mas infelizmente tive um problema com o treinador, mas estava bem, disputei a Champions League e até ganhei prêmio individual”.